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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Implante na boca impede vítima de derrame de sofrer danos no cérebro

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Um pequeno dispositivo implantado no céu da boca de vítimas de derrame pode aumentar as chances de uma recuperação completa sem sequelas, segundo estudo realizado no Instituto Neurológico Metodista em Houston, nos Estados Unidos.

O implante, ligeiramente maior que um grão de arroz, funciona estimulando os nervos do cérebro responsáveis por fazer os vasos sanguíneos se dilatarem. Como os vasos se expandem, eles permitem que mais sangue flua para a parte danificada do cérebro, contornando o coágulo que ocorreu por causa do derrame.

O mecanismo impede que o cérebro deixe de receber oxigênio por tanto tempo, que o deixa danificado para sempre.

Testes iniciais sugerem que o novo tratamento pode ser capaz de impedir os danos cerebrais se o dispositivo for implantado em até 24 horas após um AVC (acidente vascular cerebral). Os tratamentos atuais envolvem basicamente a injeção de drogas anticoagulantes no cérebro, mas só são plenamente eficazes se dadas três horas após o AVC.

O implante leva apenas 30 minutos para ser colocado e pode permanecer na boca por algumas horas ou semanas.

O novo dispositivo, desenvolvido pela empresa israelense BrainsGate, é inserido sob a pele do céu da boca e acionado por meio de impulsos elétricos leves no rosto e na boca.

Esses estímulos são captados pelo implante, que usa a energia para estimular um centro nervoso conhecido como gânglio esfeno-palatina, ou SPG, do cérebro. Entre outras funções, como o controle das glândulas que produzem lágrimas, a SPG também ajuda a controlar o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Estimulando os nervos com uma leve corrente, eles enviam um sinal para os vasos sanguíneos dentro do crânio para ampliar e permitir que mais sangue passar.

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