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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uma mulher fugiu, na manhã desta segunda-feira, do hospital Santa Casa de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) após ter dado à luz gêmeas na madrugada de sábado (11).

Segundo o hospital, a mulher - que pode ser usuária de drogas e moradora de rua - abandonou as duas filhas.

De acordo com a médica Maria Cecília Feitosa, chefe da maternidade do hospital, a mãe deu entrada na Santa Casa na madrugada do último sábado e foi encaminhada diretamente para a sala de parto.

Como a paciente não havia feito pré-natal, segundo a médica, ela não sabia que estava grávida de gêmeos.

As duas meninas nasceram saudáveis, de parto normal --uma com 2,4 kg e a outra, com 2,3 kg, com uma diferença de 20 minutos. Segundo a médica, a mãe seguia internada na Santa Casa, mas também apresentava boa recuperação.

Na manhã de hoje, por volta das 10h, segundo Maria Cecília, a mãe fugiu possivelmente pela porta da frente da Santa Casa.

- As equipes estavam atendendo outras pacientes, ela aproveitou e fugiu - disse.

De acordo com a médica, a mulher não apresentou nenhum endereço fixo ou contatos após dar entrada no hospital. No início da noite de hoje, segundo ela, um homem foi à Santa Casa identificando-se como pai das crianças.

No entanto, as meninas estão sob a guarda do Conselho Tutelar e, de acordo com Maria Cecília, a Justiça deverá definir a quem caberá a responsabilidade pelas crianças.

Mulher foge de hospital após dar à luz filhas gêmeas

A polícia trabalha inicialmente com a hipótese de que o acidente que matou o empresário Antônio Bertolucci, 68, na manhã desta segunda-feira, foi uma fatalidade.

Bertolucci morreu após ser atropelado por um ônibus enquanto andava de bicicleta num acesso à avenida Paulo 6º, na região da avenida Sumaré, zona oeste de São Paulo.

- Vamos aguardar o resultado dos laudos do local do acidente. Em princípio foi uma fatalidade - disse a delegada plantonista do 14º DP (Pinheiros), Lilian Martins da Silva.

O motorista do ônibus deve responder por homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo.

Bertolucci era acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, fabricante de duchas e chuveiros. Em nota, a empresa lamentou o acidente e disse que o empresário deixa mulher e seis filhos.

O atropelamento ocorreu por volta das 9h20. O motorista do ônibus disse à polícia que trafegava pelo acesso à avenida Paulo 6º quando ouviu um barulho ao fazer a curva. Ele afirmou só ter visto o ciclista, pelo retrovisor, quando ele já estava caído no chão, entre o ônibus e a guia.

Segundo o boletim de ocorrência, Bertolucci foi atingido pelo pneu dianteiro do lado direito do ônibus. O veículo passou, ainda, sobre a perna do empresário.
Ele foi levado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 9h35.

Manifestação

Um grupo de 100 pessoas faz uma manifestação na noite desta segunda, no local onde o empresário foi atropelado. O acesso à avenida Paulo 6º chegou a ser totalmente bloqueado, quando alguns manifestantes pintaram bicicletas no asfalto, simulando uma sinalização de trânsito.

Os manifestantes acenderam velas e estenderam faixas com frases como "Chega de violência", "Faixa de ciclista já" e "Nossa vida vale quanto?".

Uma das faixas também faz homenagem a Bertolucci, com "Vá com Deus, tio Antonelo".

Antonio Bertolucci, conselheoro da Lorenzetti, morre atropelado

O desembargador federal afastado José Eduardo Carreira Alvim, acusado de fazer parte do esquema de venda de sentença judicial em favor de bicheiros e donos de bingos em 2007, publica livro no qual conta a sua versão do caso e faz críticas à cobertura da Rede Globo.

- A imprensa é tão mentirosa, que me lembro de que em certa ocasião, tendo a Rede Globo divulgado uma notícia envolvendo o meu nome, os repórteres tiveram o descaramento de dizer no ar que haviam tentado um contato comigo por telefone, mas que eu não havia respondido ao telefonema; mas eu estava em casa o tempo todo, e tais telefonemas simplesmente não foram dados. Tudo isso é feito para valorizar a sua notícia, que é falsa, e desacreditar quem é o alvo da notícia, apesar de ter a verdade ao seu lado - conta.

Em "Operação Hurricane: Um Juiz no Olho do Furacão", Carreira Alvim também questiona por quais motivos os seus direitos de magistrado não foram respeitados e afirma ter sido vítima de uma conspiração tramada e executada por autoridades da justiça e da polícia.

O volume traz imagens e peças importantes que fundamentam suas acusações, como laudos periciais e decisão na íntegra sobre a empresa Betec Games.

Outro lado

Procurada, a Central Globo de Comunicação afirmou que desconhece o livro e repudia as acusações.

- Ouvir a versão de qualquer suspeito é obrigação que seguimos à risca - finaliza a nota.

Em livro, Carreira Alvim acusa Rede Globo