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terça-feira, 16 de março de 2010

O Rio de Janeiro está sendo roubado. Isso mesmo, a cidade maravilhosa está sendo vítima da ganância de um certo deputado que acha certo decretar a falência do Rio para que seu estado natal possa usufruir de uma riqueza que antes de pertencer ao Brasil, é de propriedade do Rio.
Assunto sempre polêmico, a divisão dos royalties advindos da exploração do petróleo sempre criaram divisões acirradas nos políticos que comandam o executivo e o legislativo brasileiro. Cada representante tenta puxar a sardinha para o seu lado. Até aí nada demais. Mas cabe uma grande preocupação quando alguém defende que se aja uma distribuição igualitária dessa riqueza e o que se vê é a iminente quebra de um estado. Como e onde achar algo para cobrir o rombo que causará ao RJ se essa emenda realmente for aprovada? Mais impostos? E como o estado-produtor poderá investir na exploração estando quebrado? Essas perguntas deviam ser respondidas pelo senhor que deu essa idéia estaparfúdia.
Outra questão que causa preocupação é a Olímpíada de 2016. O Comitê Olímpico já disse que o estado do Rio de Janeiro não poderá investir nas obras necessárias para abrigar um evento desse porte e consequentemente perderá o direito de sediar os jogos. E aí? O que farão os responsáveis por isso? Irão a televisão lamentar?
O que está em questão não é um egoísmo do Rio em dividir os lucros, mas sim a forma como essa divisão está sendo feita. Não é melhor sentar e pensar em uma forma melhor de dividir os lucros? Sem quebra e ônus para nenhum outro estado.

De olho no dinheiro...