MENU

terça-feira, 20 de abril de 2010

O novo Programa de Financiamento Estudantil (Fies) deve receber inscrições a partir da próxima semana, informou o Ministério da Educação (MEC), em nota, na noite desta terça-feira (20).


O ministro da pasta, Fernando Haddad, disse em Belo Horizonte que a presidência da República deve editar uma medida provisória que definirá as regras do programa. Ainda segundo a nota, as mensalidades serão fixas ao longo de todo o período do financiamento.

Haddad participa do 15° Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. O ministro disse que, tão logo publicada a medida provisória, será aberto um período de testes e que, a partir daí, na próxima semana, as inscrições estarão abertas.

Atraso

O ano letivo começou já há algum tempo nas universidades, porém as inscrições do Fies ainda não estão abertas. Em uma universidade particular em Belo Horizonte, três mil estudantes aguardam para fazer a solicitação do benefício. A partir deste ano, entre as alterações feitas no programa, a taxa de juros caiu de 6,5% para 3,4% ao ano.

O prazo de quitação da dívida também ficou menor. Por exemplo, em um curso que durava quatro anos, o estudante tinha oito para pagar as prestações. Agora o prazo será de doze anos. Atualmente, quase 490 mil alunos são beneficiados pelo financiamento estudantil.

Novo Fies - Inscrições começam na próxima semana

Embora não haja nenhum longa brasileiro em competição no Festival de Cannes deste ano, que se realiza entre 12 e 23 de maio, o segundo filme da dupla Felipe Bragança e Marina Méliande, “A Alegria”, participará da Quinzena dos Realizadores, uma das mostras paralelas mais importantes do evento, que apresentará produções de países como França, Quirguistão e Bélgica.
Segundo Bragança, estrear o filme durante o Festival de Cannes, mais do que uma honra é a oportunidade de mostrar seu trabalho num lugar onde há bastante visibilidade, já que estão em busca de um distribuidor para o longa no Brasil, além de possíveis parceiros internacionais.

- Estou muito curioso para saber qual será a reação do público francês, porque é um filme que não fala de favela, violência, tráfico, que são assuntos comumente associados ao cinema brasileiro pelo público estrangeiro. Acho que vão se surpreender - disse o diretor.

 
“A Alegria” traz como protagonista a jovem Luiza e mostra a sua relação com seus amigos e familiares até um dia de Natal, quando seu primo desaparece, e só ela pode desvendar o mistério.

- Apesar de se passar nos dias atuais, o filme fala bastante sobre as gerações que cresceram a partir dos anos de 1980, quando as utopias começaram a cair.

Para a maior parte do elenco, os diretores escalaram atores estreantes ou com pouca experiência, como é o caso de Tainá Medina, que vive a protagonista, e Flora Dias, que havia participado do primeiro longa de Bragança e Marina, cujo título original, “A fuga, a raiva, a dança, a bunda, a boca, a calma e a vida da mulher gorila”, costuma ser reduzido a apenas “A fuga da mulher gorila”. No papel do primo está Cesar Cardadeiro, que em seu currículo tem participações na minissérie “Capitu”, de Luiz Fernando Carvalho, na qual fazia Bentinho quando jovem, e Pedrinho em “O Sítio do Picapau Amarelo”.

Apesar dos personagens e da temática juvenil, o diretor ressalta que “A Alegria” não é um filme apenas para adolescentes.

- Não falamos apenas sobre esse universo. Buscamos dialogar com todos os públicos, embora a gente brinque bastante com o gênero de filmes adolescentes, como os do ‘High School’, ou os filmes de John Hughes.

Orçado em torno de R$ 750 mil, “A Alegria” é o projeto mais ambicioso da dupla de diretores, que começou a parceria com alguns curtas, além de “A Fuga da Mulher Gorila”. Segundo Bragança, o olhar dele como roteirista e o de Marina, como montadora, são complementares quando estão no set.

- A gente tem um diálogo muito bom, o que facilita na hora de dirigir.

Atualmente, além de preparar o lançamento do filme em Cannes, Bragança, que tem 29 anos, espera que seu mais novo roteiro, “A praia do futuro”, comece a ser rodado no segundo semestre – a direção é de Karim Aïnouz, com quem ele trabalhou como diretor assistente e corroteirista em “O Céu de Sueli” (2006).

'A Alegria' representa o Brasil em Cannes

O discurso tímido de Ronaldinho Gaúcho sobre a sua vontade de ir à Copa do Mundo, repetido em entrevistas nos últimos meses, mudou de tom. Nesta terça-feira, o meia do Milan disse à imprensa italiana ter a certeza de que conseguirá convencer o técnico Dunga a levá-lo para a África do Sul, apesar de não ter sido chamado para o amistoso contra a Irlanda, ocorrido no dia 2 de março. A convocação final ocorrerá no dia 11 de maio.

O jogador disse, ainda, que não consegue imaginar uma Copa do Mundo sem a sua presença.

- Nesse último período, tive alguns problemas na seleção brasileira, mas me parece impossível um Mundial sem Ronaldinho em campo. Aliás, se penso no risco de não participar, fico mal. Por isso digo que honrarei o meu país e, junto com a minha seleção, vencerei - afirmou, em entrevista para a revista italiana Chi, que será divulgada nas bancas da Itália nesta quarta-feira.

Ronaldinho Gaúcho foi premiado como o melhor jogador do mundo pela Fifa em 2004 e 2005, mas passou por uma má fase no início da temporada. Na época, ele chegou a receber conselhos de Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano e proprietário do Milan.

- Berlusconi é um grande entendedor de futebol. Seus conselhos sempre são úteis. Espero ter retribuído a sua confiança, dentro e fora do campo. -  disse o jogador.

Entretanto, o meia voltou a ter boas atuações neste ano e se tornou uma das referências da recuperação do Milan no Campeonato Italiano. O bom futebol demonstrado no Campeonato Italiano fez com que a imprensa mundial voltasse a cogitar uma possível volta à seleção brasileira.


Já no Corinthians

Ronaldo já admitiu que não está fazendo por merecer uma vaga na seleção brasileira para a Copa do Mundo deste ano. Foi mal neste início de temporada e ficou para trás. O problema para o Corinthians é que o atacante ficou abalado ao notar que as chances de ir ao Mundial ficaram ainda mais reduzidas. Com base nessa avaliação, a comissão técnica teve uma conversa mais séria com o Fenômeno. Usou números para mostrar que o camisa 9 deve parar de lamentar e, finalmente, ser o mesmo de 2009.


- Não podemos ficar chorando muito e não fazer o que podemos fazer para melhorar nessa hora. Tivemos uma conversa muito clara com ele e com todo nosso departamento, mostrando o momento, os números que temos e o que podemos fazer em termos de melhoria. O atleta precisa estar motivado. Ele não vai à Copa, mas pode ir ao Mundial. A oportunidade está aí - argumentou Mano Menezes.

O treinador se referiu à possibilidade de Ronaldo disputar o Mundial de Clubes nos Emirados Árabes ao fim do ano, caso o Corinthians conquiste a Libertadores. Assim, tentou animá-lo para reagir.

A comissão técnica esperava que a maior sequência de partidas faria Ronaldo evoluir. Não aconteceu. Ele disputou seis jogos consecutivos na última série e não chegou perto do atacante que se destacou no primeiro semestre de 2009, tendo papel de destaque nas retas finais da Copa do Brasil e do Paulista.

- O Ronaldo vai dar esse salto e voltará a ser um jogador mais decisivo. É o que falta nesse momento. Ele vem dando algumas assistências e participando de outras situações, mas está faltando aquilo que caracteriza o jogador de frente: marcar mais gols e aparecer mais vezes, nem que seja para errar mais gols, o que é normal - opinou Mano.

No entanto, como o jogador em questão é Ronaldo, o Corinthians não teve uma conversa qualquer. Mano levou números para mostrar que o atacante pode render mais. Neste ano, o Fenômeno anotou cinco gols em 14 partidas. No mesmo período em 2009, foram dez gols. E Ronaldo vinha de um ano sem jogar por culpa de séria lesão no joelho.

- Hoje temos muita coisa a oferecer ao jogador. A palavra fica mais forte quando vem acompanhada de dados objetivos para que haja o entendimento. Esse tipo de conversa é absolutamente normal, mas o Ronaldo tem uma dimensão maior, é natural que deixemos as coisas mais claras - explicou o treinador.

E como só o discurso não será suficiente para Ronaldo melhorar, a comissão técnica preparou um planejamento especial de treinos. Até a próxima semana, quando começam as oitavas de final da Libertadores, o atacante realizará 12 turnos de trabalho. O restante do elenco, apenas oito.

Devido a essa decisão, Ronaldo não enfrentará o Independiente Medellín às 21h50 desta quinta-feira, no Pacaembu. Como o Corinthians já está classificado à próxima fase, Mano decidiu tirá-lo do jogo para que a sequência de treinos tenha a intensidade necessária.

Craques querem ir à Copa

Grande parte do espaço aéreo europeu deve ser reaberto nesta quarta-feira (20), após dias de restrições em função das cinzas do vulcão islandês Eyjafjallajokull espalhadas na atmosfera, mas a normalização das operações ainda pode levar semanas.

A agência europeia de trafego aéreo Eurocontrol estima que até sexta-feira os aeroportos devem ser completamente liberados. No entanto, com mais de 95 mil voos cancelados, as companhias aéreas enfrentarão um desafio enorme para transportar todos os passageiros que ficaram presos pelas cinzas do vulcão.

Passageiros com bilhetes para voos que puderam ser realizados tiveram prioridade em relação àqueles cujo voo não decolou. Neste caso, os viajantes foram aconselhados a buscar um novo bilhete para data futura ou tentar a sorte com o ticket antigo em eventuais assentos livres nos voos regulares.

- Uma vez que seu voo foi cancelado, você tem de voltar ao fim da fila - explica Laurie Price, especialista em estratégia de aviação. - Parece intrinsecamente injusto.

A indústria de aviação, enfrentando perdas de mais de US$ 1 bilhão, criticou a maneira como os governos europeus enfrentaram a situação, lembrando que faltam bases científicas para determinar quando as operações devem ser canceladas.

Para lidar com o acúmulo de passageiros, algumas companhias estão usando aviões maiores e aumentando o número de voos, enquanto outras optaram por alugar ônibus para transportar os passageiros pelo território europeu por estradas.

Outra dificuldade para as companhias é que o vulcão responsável pelo problema ainda está ativo. Tremores podem ser sentidos e ouvidos a até 25 quilômetros da cratera.

- É como um barulho no estômago. As pessoas na região estão preocupadas com isso - afirmou Kristin Vogfjord, geólogo no escritório de meteorologia da Islândia.

Cientistas temem que a erupção presente possa desencadear uma erupção ainda maior no vulcão Katla, mais poderoso que o Eyjafjallajokull e que esteve ativo pela última vez em 1918.

Se isso acontecer, as condições aéreas seriam novamente prejudicadas, caso os ventos se comportem da mesma maneira vista na última semana, ou seja, levando as cinzas para o continente europeu.

O próprio ministério de Relações Exteriores do Reino Unido informou a seus cidadãos no exterior que poderia levar “semanas” antes que eles possam ser repatriados.

Tom e Natalie Smith, com os fihos, passaram uma semana em Costa Brava, na Espanha, e não conseguiram voltar para casa ainda.

- Deveríamos estar trabalhando já - conta Tom. - Natalie é diabética e por isso também nos preocupamos que ela fique sem seus remédios dependendo do tempo que demorarmos para voltar.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Europa - Normalização dos voos pode levar semanas

As construtoras Queiroz Galvão e J. Malucelli vão deixar o consórcio que ganhou hoje o leilão de concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). O grupo é liderado pela estatal Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras, que possui fatia de 49,98% do consórcio.

As participações da Queiroz Galvão e da J. Malucelli são de 10,02% e 9,98%, respectivamente. O consórcio ganhou hoje a concessão oferecendo o menor preço por megawatt-hora, de R$ 77,97, deságio de 6,02% sobre o preço inicial, de R$ 83.

Fontes ligadas ao consórcio disseram, no entanto, que a decisão não é irreversível e as empresas têm um prazo de até sete dias para acertarem uma possível volta ao grupo. Mas, por ora, a empresa está fora de Belo Monte. A empresa foi procurada, mas a assessoria não confirmou a informação.

Já a Aneel afirma que a formação do consórcio deve ser mantida até a data da outorga da concessão, prevista para o dia 23 de setembro.

Mudanças societárias serão necessárias, de qualquer forma, porque empresas de engenharia e construção possuíam um total de 40% da SPE (Sociedade de Propósito Específico). Pelas regras do edital, na hora da assinatura do contrato de concessão esse percentual terá que ser de no máximo 20%.

Além disso, já demonstraram interesse em se associar ao consórcio vencedor empresas autoprodutoras de energia como a CSN, Braskem e Gerdau (que utilizarão a produção da usina para consumo próprio) e a Eletronorte, outra subsidiária da Eletrobras, que entrará como operadora da usina.

Belo Monte - Vencedor do leilão tem duas baixas

O canal de TV por assinatura History Channel anuncia sua primeira série de TV produzida no Brasil: “Detetives da História”, que estreia dia 4 de maio. Por seis terças-feiras, a produção mostra dois investigadores em busca de desvendar mistérios de pessoas comuns que se misturam à história do Brasil.

A série sempre exibe dois casos por episódio. Na estreia, os detetives querem saber a verdadeira origem de uma espada utilizada por um jardineiro, que pode ser, na verdade, uma arma da Guerra do Paraguai. O segundo caso investiga a veracidade de um documento que coloca em xeque a origem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Um registro encontrado pelo programa contesta a informação de que a obra tenha sido um presente dado pelos franceses.

Os investigadores que apresentam a série são Renata Imbriani e André Guerreiro. Renata é especialista em arte e cultura popular brasileira, atriz e produtora de TV. André é diretor de teatro, formato em Rádio e TV e também é ator.

- A série terá casos de pessoas comuns que nos ajudam a recuperar a memória do Brasil - diz Renata, que conta que se emocionou ao gravar os episódios. - Chorei muito - admite ela, que filmou, por exemplo, em uma cela onde escravos eram torturados antes da abolição da escravatura. - É terrível imaginar que naquele lugar pessoas eram trancadas e torturadas por outras iguais a elas.

Apesar de concordar com a carga de emoção que envolve a gravação do programa, André diz que precisou ser mais contido, como na investigação para descobrir a autenticidade de um par de óculos que podem ter sido do cangaceiro Lampião. “Conversei com o neto do inimigo de Lampião. Não pegaria bem começar a chorar”, descontrai.

Junto com a série, o canal de TV irá lançar um site para que telespectadores possam sugerir mistérios para serem desvendados em futuras temporadas. “Ainda não sabemos se haverá continuação, mas, se houver, já temos 60 mistérios que vamos estudar se podem entrar para a série”, afirma o produtor executivo Belisário Franca.


“Detetives da História”


Onde: History Channel
Quando: terças-feiras, a partir de 4 de maio
Horário: às 21h

History Channel estreia série que desvenda mistérios que envolvem história do Brasil

O advogado de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, pediu agilidade nos exames de sanidade mental em seu cliente, citados na segunda-feira (19) pelo promotor de Justiça Yuri Giuseppe Castiglione, de Osasco, quando ofereceu denúncia contra Cadu. Ele é acusado de duplo homicídio duplamente qualificado pelas mortes do cartunista Glauco e do filho dele, Raoni, e de lesão corporal pela agressão à mulher de Glauco, Beatriz Galvão.

- Eu já havia pedido esse exame no dia 23 de março e, até hoje, ninguém tinha se manifestado. Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica a avaliação, perde a qualidade técnica. Agora, os especialistas terão que definir qual era o estado mental dele em 12 de março [quando os crimes foram cometidos]. Espero que seja feito o mais rápido possível - afirmou o advogado Gustavo Badaró, que definiu a denúncia da Promotoria como “óbvia” e “esperada”.

Um juiz deve decidir que se vai acatar ou não o pedido feito por Castiglione e, então, segundo o advogado, Cadu, que está detido na Penitenciária de Catanduvas, no Paraná, deve ser transferido para um hospital psiquiátrico, onde os exames serão realizados.

- Espero que a decisão saia até o fim desta semana. A lei manda que os exames sejam feitos em um hospital psiquiátrico e podem durar até 45 dias. Não basta um único exame ou uma única conversa. É uma coisa muito séria essa análise, espero que seja feita com cuidado - disse o advogado, citando o exemplo do pedreiro Adimar Jesus da Silva, réu confesso do assassinato de seis jovens em Luziânia (GO), que tinha laudo psiquiátrico datado de agosto definindo-o como um “psicopata perigoso”.

De acordo com Badaró, “a questão é descobrir a verdade” por meio desse exame.

- Qualquer um que tenha falado com o Carlos Eduardo tem dúvida sobre a condição mental dele, não só eu. No interrogatório, diante das autoridades policiais, ele continuava afirmando que seu irmão era Jesus Cristo. Quem sabe o que faz merece punição. Quem não sabe merece medidas de segurança.

Uso de drogas

A utilização de entorpecentes também deve ser avaliada no exame pericial. Segundo o promotor, se for comprovado que, em razão do uso de droga, Cadu tinha comprometida a sua capacidade de entendimento e discernimento no momento do crime, a medida cabível seria a de segurança. Caso ele tenha usado a droga para criar coragem para praticar o delito, isso seria um agravante para a pena.

- No caso do Carlos Eduardo, há um histórico de problemas mentais na família [a mãe dele tem problemas psiquiátricos]. E sabemos que o uso do Daime é um potencializador. Ele poderia estar passando por um surto psicótico independente do uso de maconha. Tudo isso junto é uma combinação perigosa - definiu o advogado.

Cadu frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada pelo cartunista Glauco em Osasco e adepta do Santo Daime. Logo após o assassinato, familiares do rapaz já haviam afirmado que ele piorou seu estado de saúde mental após frequentar o local, e a linha da defesa sempre foi tentar provar que o estudante teve agravado seu quadro de esquizofrenia após ter tido contato com a igreja e com o Daime.

Advogado pede agilidade no exame de sanidade mental de assassino de cartunista

O consórcio liderado pela estatal de energia Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco) e a Queiroz Galvão, segundo a Folha apurou, ganhou o leilão para a concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com um lance de R$ 78 o megawatt-hora, um deságio médio de 6% sobre o preço máximo estipulado (R$ 83).

O coordenador de licitações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Helvio Guerra, acabou de dar coletiva dizendo, porém, que, por força de liminar judicial, a agência está impedida de divulgar o resultado.

De acordo com a AGU (Advocacia Geral da União), a liminar não prejudicou a realização do leilão porque foi concedida quando ele já estava em andamento. O consórcio vencedor se comprometeu a vender a energia por um preço ao menos 5% menor do que o concorrente.

Guerra garantiu que a agência reguladora foi informada sobre a terceira liminar contra Belo Monte às 13h30, ou seja, três minutos após o término do leilão. "Fomos informados às 13h30 da liminar que foi concedida em Altamira. Já tínhamos encerrado o processo de leilão, tínhamos conhecimento de um vencedor", disse.

Se for constatado que a agência sabia da liminar e mesmo assim prosseguiu com o leilão, será aplicada uma multa de R$ 1 milhão. "Não há chances de o leilão ser anulado", afirmou Márcio Pina, procurador-geral da Aneel.

A liminar foi concedida a pedido de duas entidades: a ONG Amigos da Terra e a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.

Liminar

Pela terceira vez, a liminar foi concedida pela Justiça Federal em Altamira (PA), que voltou a aceitar os argumentos contra o leilão da usina, que deve ser construída no rio Xingu, no Pará. Durante a manhã, o Tribunal Regional Federal havia derrubado a segunda liminar, concedida ontem.

Todas as decisões são do juiz Antonio Carlos Almeida Campelo. As duas primeiras eram pedidos do Ministério Público Federal.

A liminar cassada hoje contestava pontos do licenciamento ambiental aprovado pelo Ibama em fevereiro para o empreendimento, um dos mais estratégicos do governo Lula. Belo Monte, se construída, será a segunda maior usina hidrelétrica do país, atrás apenas da binacional Itaipu, e está orçada em R$ 19 bilhões.

A usina terá capacidade instalada de 11.233,1 MW (megawatts) e o início da geração está previsto para fevereiro de 2015.

Os dois consórcios que fizeram o aporte de R$ 190 milhões (1% do investimento total), segundo a agência reguladora, foram:


1º Consórcio Norte Energia (nove empresas):

Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), com 49,98%

Construtora Queiroz Galvão S/A, com 10,02%

Galvão Engenharia S/A, com 3,75%

Mendes Junior Trading Engenharia S/A, com 3,75%

Serveng-Civilsan S/A, com 3,75%

J Malucelli Construtora de Obras S/A, com 9,98%

Contern Construções e Comércio Ltda, com 3,75%

Cetenco Engenharia S/A, com 5%

Gaia Energia e Participações, com 10,02%

2º Consórcio Belo Monte Energia (seis empresas):

Andrade Gutierrez Participações S/A, com 12,75%

Vale S/A, com 12,75%

Neoenergia S/A, com 12,75%

Companhia Brasileira de Alumínio, com 12,75%

Furnas Centrais Elétricas S/A, com 24,5%

Eletrosul Centrais Elétricas S/A, com 24,5%

Divulgado vencedor do leilão de Belo Monte

A AGU (Advocacia Geral da União) anunciou que vai recorrer da liminar da Justiça Federal no Pará, que barrou a continuidade do leilão sobre as obras da hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu, sudoeste do Pará. Como o leilão já ocorreu, na prática, a liminar impede a divulgação do resultado. Ação Civil Pública contra o leilão foi protocolada pelas ONGs Amigos da Terra e Associação de Defesa Etnoambiental de Kanindé.

A decisão é do juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo, da Subseção de Altamira (Pará), o mesmo que já determinou por duas vezes, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a suspensão do processo licitatório.

O leilão que decidiu quem vai construir a usina hidrelétrica de Belo Monte, a terceira maior do mundo, demorou menos de dez minutos. O pregão ocorreu na sede da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em Brasília, nesta terça-feira.

A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu, entretanto, na tarde de hoje, não divulgar o resultado do vencedor do leilão. “Nós tomamos conhecimento da decisão após o encerramento do leilão, mas ainda não tínhamos divulgado o resultado. Não divulgaremos enquanto não sair o resultado da decisão da Justiça”, disse o presidente da comissão especial de licitação da Aneel, Elvio Neves Guerra, por risco de multa e cancelamento da licitação.

Dois consórcios disputavam a construção: o consórcio Norte Energia, formado por Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), pertencente ao sistema Eletrobras, Queiroz Galvão, e outras sete empresas; e o Belo Monte Energia, composto por seis empresas, que inclui a empreiteira Andrade Gutierrez e duas subsidiárias da Eletrobras: Furnas e Eletrosul. Quem vencer trabalhará com a estatal Eletronorte como parceira estratégica.

Como funcionou o leilão

O primeiro passo foi a inscrição online dos consórcios interessados. Para o registro, elas são obrigadas a depositar 1% do valor total estimado pelo governo para a obra, ou R$ 190 milhões. Em seguida, houve um ensaio geral sobre como seria a venda. Durante o leilão, vence quem oferecer a melhor tarifa, sendo que o teto é de R$ 83 por megawatt/hora. A vencedora tem três semanas para apresentar documentos. Se houver alguma falha nesse processo, a Aneel pode dar a vitória à segunda colocada no processo ou organizar um novo leilão

A dúvida financeira sobre Belo Monte, cujo porte só é superado por Três Gargantas, na China, e Itaipu, de Brasil e Paraguai, é sobre o custo. O governo estima o preço em quase R$ 20 bilhões, mas as empreiteiras acreditam que gastarão até R$ 30 bilhões. Nas estimativas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), apenas o trem-bala Rio-São Paulo, estimado em R$ 25 bilhões, prevê investimento tão pesado.

Outro ponto polêmico entre os interessados é a tarifa-teto de R$ 83 por megawatt/hora no leilão. Por conta da expectativa de preço da obra, as empresas privadas dizem que precisarão de quase o dobro disso para o negócio compensar.

Além das dificuldades na construção, as companhias preveem aproveitamento de energia apenas razoável, uma vez que a capacidade instalada de cerca de 11 mil megawatts produzirá pouco mais de 4,4 mil megawatts, ou perto de 40% do possível. Em outras hidrelétricas, esse número ultrapassa os 50%, embora a capacidade instalada seja menor.

O empreendimento tem entrada de operação prevista para 2015 (1ª fase) e 2019 (2ª fase). As dúvidas sobre o custo real da empreitada e a ameaça de impacto ambiental superior ao previsto trazem o risco de a iniciativa ser barrada na Justiça e não sair do papel.

Histórico

A usina será construída no município de Vitória do Xingu (PA). Enquanto o governo afirma que a nova usina, que tem previsão para entrar em funcionamento em 2015, pode beneficiar 26 milhões de brasileiros, críticos argumentam que o impacto ambiental e social da instalação de Belo Monte foi subestimado e apontam para uma suposta ineficiência da hidrelétrica.

Os primeiros estudos de aproveitamento do rio Xingu surgiram com a criação da Eletronorte – estatal da área elétrica -, em 1975. Quatorze anos depois, foi realizado o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu. Ali, o primeiro protesto ganhou o mundo: o então presidente da Eletronorte e atual da Eletrobras, José Antonio Muniz, sente a lâmina do facão de uma índia roçar o seu rosto, em um sinal de alerta.

Esse acontecimento mudaria o nome da hidrelétrica planejada: do indígena Kararaô para Belo Monte. O projeto começou a encolher para caber nas exigências dos ambientalistas e dos indígenas, mas as manifestações e as preocupações com os efeitos da construção não desaparecem.

Mais recentemente, o Ministério Público Federal no Pará, ambientalistas e até o cineasta James Cameron se uniram contra a hidrelétrica. Eles dizem que os estudos feitos não são respondem à pergunta: o que acontecerá com fauna, flora e população ribeirinha da região? O governo alega que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) deu licença prévia e a obra deve começar.

Os opositores afirmam também que embora o projeto vá afetar dezenas de milhares de pessoas, um pequeno anfiteatro em Belém concentrou a discussão. Há ainda dúvidas sobre a vazão do rio, uma vez que especialistas indicam a possibilidade de um trecho de 100 km no rio Xingu ser interrompido por conta da hidrelétrica.

- Isso pode causar uma redução enorme da oferta de água de uma área onde estão povos ribeirinhos, pescadores, terras indígenas, duas cidades, bichos e plantas - disse o procurador da República Ubiratan Cazetta. 

 O governo, por meio do Ibama, diz que a concessão de licença prévia para o empreendimento determina uma vazão mínima para o rio e que fauna, flora e habitantes sob risco serão transferidos para locais parecidos com a região a ser ocupada.

A EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ligada ao Ministério de Minas e Energia, diz ainda que o projeto atual é o mais responsável ambientalmente, uma vez que há 30 anos a expectativa era de criação de seis hidrelétricas no rio Xingu. Quando concedeu a licença prévia para Belo Monte, em fevereiro deste ano, o Ibama impôs 40 condições socioeconômicas e ambientais ao projeto. O respeito a essas exigências, segundo especialistas, torna mais caro o preço final da usina e afasta compradores.

Pré-candidatos

Na quinta-feira passada, após a concessão da primeira liminar para impedir o leilão de Belo Monte, a petista Dilma criticou a decisão.

- No Brasil existe a dificuldade de se fazer algumas obras - afirmou ela, em tom de insatisfação.

A candidata à Presidência da República já afirmou que a hidrelétrica paraense é “o investimento da velhinha japonesa", por ser seguro e ter rentabilidade previsível por até cem anos.

O principal adversário dela e líder nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB), não falou sobre o tema. Mas o líder tucano na Câmara, João Almeida (BA), próximo ao ex-governador de São Paulo, atacou a iniciativa mais pelo lado financeiro. 

- Belo Monte transformou-se num verdadeiro imbróglio. Falta transparência quanto às providências que estão sendo tomadas: formação de consórcio, preços e construção da obra. A hidrelétrica é muito importante para a geração de energia, mas não da forma como está sendo debatida, sem transparência e às pressas - disse.

A senadora Marina Silva (PV-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, defende o adiamento do leilão. Em sua passagem pelo governo, ela e Dilma foram rivais.

- Não tenho posição a priori de ser contra ou a favor do empreendimento, mas a minha posição é de que nós temos que avaliar todos os aspectos para verificar se o empreendimento é viável ou não é viável - afirmou, depois de participar do evento "Diálogos Capitais", em São Paulo.

Belo Monte

Cerca de 75% do espaço aéreo da Europa voltou a operar sem restrições na tarde desta terça-feira (20), de acordo com o mais recente boletim da Eurocontrol (agência europeia de aviação). A liberação inclui todos os aeroportos da Áustria, os Bálcãs, Bélgica, Bulgária, República Tcheca, Hungria, Itália, Grécia, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Espanha, Romênia, Suíça, Turquia e Ucrânia.

Os países que continuam fechados para voos comerciais, segundo a Eurocontrol, são: Dinamarca, Estônia, Irlanda, Letônia, Suécia e Reino Unido. O tráfego aéreo também foi autorizado com restrições na Alemanha e na França.

Segundo a assessoria da KLM-Air France no Brasil, os voos programados para saírem hoje do país com destino a Paris e Amsterdã foram confirmados, com a reabertura dos aeroportos naqueles países. Os voos da Air France 443 do Galeão (RJ) para Paris às 16h20, o 4177 de Guarulhos (SP) para Paris às 15h50, o 455 de Guarulhos (SP) para Paris às 16h15 e o da KLM 792 de Guarulhos (SP) para Amsterdã às 19h05 seguirão normalmente para a Europa. A KLM-Air France destaca que só garantem os voos até Paris e Amsterdã. As demais escalas programadas para depois não estão confirmadas. Segundo a assessoria, a previsão é de que todos os voos voltem ao normal amanhã (21).

Já British Airways do Brasil confirmou o cancelamento de três voos com saída de São Paulo e do Rio de Janeiro previstos para hoje: 247 de Guarulhos (SP) para Buenos Aires às 7h05, o 248 do Galeão (RJ) para o Heathrow , em Londres, às 14h e o 246 de Guarulhos (SP) também para Londres às 16h15.

A British informa ainda que os passageiros poderão alterar a data do voo sem multa, desde que haja disponibilidade e seja na mesma classe. A alteração pode ser feita diretamente com a companhia (0800 761 0885) ou através do agente de viagem. A British Airways aconselha os passageiros a consultar a situação dos voos no site da companhia, antes de seguir ao aeroporto.

A assessoria da TAM informou que retomou hoje (20) todos os voos com destino a Milão, Frankfurt e Paris. Segundo a companhia aérea, a única operação ainda suspensa é a de Londres. Os voos para Madri continuam operando, desde o início da paralisação de parte dos aeroportos da Europa.

Os voos cancelados são: JJ8084 de Guarulhos (SP) para Londres às 23h40 e o JJ8085 de Londres para Guarulhos (SP) às 22h05. Todos os demais previstos para hoje --Milão, Madri, Frankfurt e Paris-- estão confirmados.

Segundo a empresa, os passageiros da TAM com destino a Londres nesta terça-feira (20) devem remarcar seus voos. O procedimento será isento de taxa de remarcação ou de diferença tarifária. A companhia vai realizar, assim que possível, voos extras a fim de atender todos os clientes, informou a assessoria.

A Swiss Airlines, que faz um voo diário de Guarulhos (SP) para Zurique, na Suíca, afirmou que o voo 93 de hoje previsto para às 18h30 está confirmado. Assim como o 92, de Zurique para Guarulhos (SP). A assessoria da Lufthansa também confirmou três voos para esta terça-feira (20): 504 de Munique para Guarulhos (SP), 506 de Frankfurt para Guarulhos (SP) e 507 de Guarulhos (SP) para Frankfurt.

Na manhã de hoje, dez voos procedentes da Europa que desembarcariam no Rio de Janeiro e em São Paulo foram cancelados, segundo relatório da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Em São Paulo, iriam pousar três voos vindos de Paris, dois de Londres, um de Frankfurt, um de Zurique e um de Milão. Todos tinham como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande capital paulista.

Já no Rio, foram cancelados dois voos de Paris, um da TAM e um da Air France, que deveriam pousar no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão). A Infraero ainda não divulgou informações sobre partidas canceladas para a Europa.

Apesar da volta gradual do movimento aéreo, a incerteza permanece pela possibilidade de formação de novas nuvens de cinzas oriunda do vulcão, que voltou a apresentar forte atividade.

Europa volta a ter voos

A ex-BBB Juliana Goes, que participou da oitava edição do Big Brother Brasil (Globo), terá seu ensaio republicado na edição de junho da Playboy norte-americana. As informações são do jornal carioca Extra.

Segundo o jornal, o ensaio de Juliana ocupará seis páginas da revista. No ano passado, ela já teve suas fotos publicadas na versão húngara e sérvia da Playboy.

Na versão brasileira da revista, o ensaio da ex-BBB saiu em maio de 2008

Ex-BBB é capa da Playboy americana

Em apenas uma semana, cerca de 40% dos ingressos para o show que Ivete Sangalo fará no Madison Square Garden em Nova York no dia 4 de setembro, já foram comercializados. Quem informa é a assessoria de imprensa da gravadora Universal, que lança os trabalhos da estrela baiana.

As vendas estão sendo feitas através da empresa especializada Ticketmaster e também nas bilheterias do Madison Square Garden, Beacon Theatre e Radio City Music Hall. No Brasil, a empresa Tam Viagens está comercializando pacotes turísticos para Nova York incluindo ingressos para o show desde fevereiro.

O show no Madison Square Garden, um dos locais mais marcantes para shows em Nova York, será registrado e lançado em DVD/CD com o título Multishow Ao Vivo - Ivete Sangalo No Madison Square Garden.

Já estão confirmadas as participações especiais do roqueiro colombiano Juanes, do astro britânico James Morrison e do brasileiro Seu Jorge. O quarto DVD de Ivete será uma parceria entre o seu selo (Caco Music), a Universal Music e o canal a cabo Multishow.

Ivete Sangalo

Estrelas da música hispânica se reuniram em um grande espetáculo na República Dominicana, no qual arrecadaram fundos para a reconstrução de um hospital que desabou durante o terremoto que devastou o Haiti em janeiro.

Em uma iniciativa do dominicano Juan Luis Guerra, líder do grupo 4-40 (conhecido no Brasil pelo sucesso Borbulhas de Amor), cantores internacionais como Juanes, Enrique Iglesias, Miguel Bosé, Luis Fonsi e Alejandro Sanz uniram suas vozes neste domingo (18) no Centro Olímpico de Santo Domingo no espetáculo Um Canto Pelo Haiti.

Cerca de 30 mil pessoas desafiaram a ameaça de chuva e se deliciaram com o carisma e o talento de cantores dominicanos como Maridalia Hernández, Jhonny Ventyra e Milly Quezada, até as primeiras horas da madrugada. Guerra foi otimista no início do show.

- Pelo que estou vendo posso garantir que em breve faremos deste hospital uma realidade.

O espetáculo foi organizado pela Fundação de Juan Luiz Guerra com o apoio da Fundação Sur Futuro. Os fundos arrecadados serão destinados à construção de um hospital infantil em Porto Príncipe destruído pelo terremoto de 12 de janeiro que deixou mais de 300.000 mortos, segundo autoridades locais.

Organizadores do evento disseram que com o valor arrecadado, os trabalhos no hospital poderão ser iniciados em cerca de um mês. No fim do show, todos os artistas saíram com bandeiras do Haiti e da República Dominicana e interpretaram em coro Ojalá que Llueva Cafe, de Guerra, improvisando letra a favor do Haiti.

Haiti - Cantores fazem show beneficente

Vogue Korea tem Gisele Bündchen estilo militar

O Gato de Botas, personagem dublado por Antonio Banderas no filme Shrek, agradou mesmo o público. Tanto que com o término dos filmes sobre o ogro verde e sua esposa, Fiona, a Dream Works está planejando realizar um longa centrado no felino.

A história será focada na infância do personagem, como Antonio contou ao site Pop Crunch.

- Eu já dublei as primeiras cenas e vai se chamar Pussy in Boots – começa quando ele era bem pequeno. Ele morava em um orfanato quando descobriu o efeito que tem nas pessoas – é aí que ele começa a ser inteligente.

Gato de botas ganha filme

A apresentadora Hebe Camargo já agendou sua última sessão de quimioterapia. As informações são do jornal Agora. O procedimento faz parte do tratamento que Hebe está fazendo para curar um câncer de peritônio. Segundo a publicação, no começo de maio a apresentadora saberá se o câncer regrediu ou não. O jornal ainda informa que Hebe ficou arrasada com a morte da mãe de Roberto Carlos, Lady Laura.

No começo do mês de janeiro, Hebe foi submetida a uma cirurgia para retirar nódulos na região do peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo. As sessões de quimioterapia se iniciaram no dia 13 de janeiro com intervalos de 21 dias entre uma e outra.

O programa de Hebe Camargo vai mudar de horário a partir de maio. A atração vai ao ar uma hora mais cedo, às 22h15. A mudança é devido à troca do jornalístico Conexão Repórter, do Roberto Cabrini, que vai das quintas para as segundas, a partir das 23h15.

Hebe faz última sessão de quimio

Apesar de emprestar o nome, não é (adaptação de) Alice no País das Maravilhas, o livro de Lewis Carroll, de 1865. Ou de Alice Através do Espelho, a sequência de 1871. Tampouco acompanha a versão carne-e-osso-e-figurino-de-época da Alice da Disney, de 1951. Pois não é a Alice aos 7 anos. É a protagonista aos 20. E é como o diretor Tim Burton (Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas, Batman, Edward Mãos de Tesoura) enxerga o que seria o ingresso da menina à vida adulta.

Esses são os fatos, e é tudo o que você precisa saber para decidir se vale a pena ou não a ida ao cinema. Daqui até o penúltimo parágrafo você fica com a crítica, naturalmente subjetiva e interpretativa, e propositalmente dedo-dura dos tropeções do cineasta. Mas que fique claro que tentarei convencê-lo de que vale, sim, o dinheiro do ingresso.

Vale porque o passo adiante de uma história de sonho encharcado de surrealismo caiu nas mãos de um diretor exímio em colocar delírios nas telas de maneira quase palpável. Com Tim Burton, o Gato Risonho, o Coelho Branco, o Chapeleiro Maluco e os gêmeos Tweedle-Dee e Tweedle-Dum ficam quase ao alcance das mãos. Não pelo recurso 3D, que na hora e 44 minutos da película funcionam mais como pasta americana, daquelas que servem para dar enfeite apenas, do que como cereja ou chantili, tal qual em Avatar.

Vale porque Burton foi ousado a ponto de fugir do argumento primeiro de Lewis Carroll, que são os questionamentos da adolescência (eu avisei que colocaria minha interpretação no texto, hein?), e parte para a entrada de Alice na saída dessa fase e a percepção de que a maioria dessas interrogações a acompanhará pelo resto da vida.

O gatilho é a fuga da garota (interpretada pela australiana Mia Wasikowska), aos 19 anos, de um pedido de casamento em público por um lorde, posição tão valorizada à época quanto caricaturalmente estúpido é o personagem (falha de Burton). No devaneio de partida para seguir o Coelho Branco, ela cai no buraco onde as duas histórias (a de Carroll e a de Burton) se encontram.

As linhas de raciocínio voltam a se cruzar em diversos pontos do filme, como no crescer/diminuir de Alice, na conversa com a lagarta (para Burton, ela fuma narguilé), na refeição com o Chapeleiro e com o Coelho. E abrem caminhos e versões e situações paralelas em outras.

Para Burton, Alice não se lembra da primeira visita (aos 7 anos, de acordo com o original de Carroll) ao País das Maravilhas. Nem os moradores do País das Maravilhas têm certeza se é a mesma menina, o que se mostra um alinhavo fraco, já que pouco importa no resultado final.

Mas a dubiedade constrói uma diferença fundamental na versão 2010 – enquanto na obra original a personalidade de Alice é o próprio País das Maravilhas (Wonderland), com todos os arquétipos, nesta a rebeldia e postura contestatória da personagem são explícitas, o que leva Burton a mais um deslize de roteiro, a criação de um personagem fraco como a Rainha Branca (Anne Hathaway).

Com ela, irmã da Rainha de Copas (para Burton, Rainha Vermelha), fica instaurado o maniqueísmo e é colocado destinatário no envelope do longa-metragem: o espectador médio de blockbuster, que tem a satisfação saciada por esses confrontos de opostos.

Anne Hathaway (Noivas em Guerra) não extrai nada de seu polianesco personagem, enquanto Helena Bonham Carter (a bruxa Bellatrix Lestrange, da série Harry Potter, e também mulher de Burton) deita e rola com a cabeça desproporcionalmente gigantesca de sua Rainha Vermelha e seu bordão: “Off with his/her head” (“Arranquem-lhe a cabeça”).

Outro que estranhamente não tira proveito de um personagem bastante promissor é Johnny Depp (Inimigos Públicos), no papel do Chapeleiro Maluco. Usa sotaque caricatural como arma e sai de cena ao menos com uma dança tão descabida quanto desconcertante, que carimba que este realmente não é o mundo maravilhoso criado por Carroll.


O filme derrapa em sua cena mais intricada, quando é formada uma batalha entre os exércitos branco e vermelho. Se eu calçasse os sapatos de um criador de jogos, cifras saltariam aos meus olhos em 4D pelo potencial de transformação em videogame desta versão 2010.

Mas não visto nem esses sapatos nem o da crítica tradicional para a opinião final sobre a obra de Tim Burton. Pois todas essas brechas apontadas no texto são bolas quicando deliciosamente para que críticos resistam a montar opiniões demolidoras de Alice. No entanto, essas mesmas imperfeições dão crocância e um cheiro mais fresco de realidade ao fantástico do filme. E no final isso é o que importa, pois a função do cinema não é essa? Transformar sonhos em coisas palpáveis que te deixem satisfeito ao menos por hora e meia? Ponto de interrogação desnecessário, pois não é questionamento nem especulação - é fato.

'Alice' estréia na sexta

Se Grayson Peterka, 10 anos, desse um passo para o lado, uma tragédia teria ocorrido em St. Cloud, nos Estados Unidos. Um laptop caiu de um helicóptero e não atingiu a cabeça do garoto por centímetros.

Peterka estava em um churrasco com a família quando alguém que estava em um helicóptero médico deixou cair um laptop lá do alto.

- Eu ouvi o helicóptero passando. Estava voando baixinho quando fez uma manobra. Foi aí que o laptop caiu bem ao meu lado.

O garoto conta que o computador fez um barulhão, como o de um tiro, quando caiu no chão. Laura Colon, tia do menino, estava por perto e ouviu o mesma coisa.

- Foi um som alto. Dois segundos depois, meu sobrinho veio me dizer que algo tinha caído do céu e quase acertado ele.

Laura ligou para o hospital e alguns minutos depois um segurança e uma enfermeira apareceram pedindo desculpas. A família afirma que entende que tudo não passou de um acidente e respira aliviada por ninguém ter se ferido com o incidente. O hospital abriu investigação para apurar melhor o caso.

Laptop cai do céu nos EUA

Meirelles - Economia volta à normalidade

- Você pode gostar ou não dos palácios, mas não pode dizer que viu antes coisa parecida.

Com este depoimento do arquiteto Oscar Niemeyer, começa o documentário “Brasília. A Construção de Um Sonho”, produzido pelo Discovery Channel.


O especial será exibido pelo canal de TV paga no dia do aniversário de 50 anos da capital brasileira, quarta-feira (21), às 22h.

Niemeyer mostra como foram criadas as principais obras arquitetônicas, como o Palácio da Alvorada e a Catedral de Brasília, projetos internacionalmente conhecidos por sua estrutura que parece desafiar a lei da gravidade.


Cenas das obras aparecem entre depoimentos de homens que fizeram parte da construção da cidade, como o sub-chefe de gabinete do presidente Juscelino Kubitschek, Affonso Heliodoro, ou um operário que ajudou a levantar a cidade, João Coragem.

- Se houve um crescimento da dívida externa para construir Brasília, Deus abençoe essa dívida - defende Heliodoro no documentário.

A Discovery conta, ainda, as dificuldades de erguer a capital do país na então desértica região central brasileira, longe de fornecedores de materiais de construção, de mão-de-obra especializada e sem segurança para a classe operária.

- Passávamos 30 dias sem ver o sol. Era só garoa e frio - lembra João Coragem, que sabe que muitos colegas operários se feriram gravemente durante as obras -alguns, fatalmente.

'Brasília. A Construção de Um Sonho' resume a aventura de construir a moderna capital desde o seu planejamento até a festa de inauguração, com imagens da época, e comenta a misteriosa morte de JK.



Onde: Discovery Channel
Quando: 21 de abril
Horário: 22h

Discovery apresenta especial sobre Brasilia