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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lady Gaga pediu cachê de US$ 750 mil (aproximadamente R$ 1,3 milhão) para fazer show em setembro na festa de brasileiros que se filiaram à Quintessentially. A informação é da coluna Mônica Bergamo da "Folha de S. Paulo" desta segunda-feira (3).

De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Luiz Hoinkis, as negociações estão caminhando.

Segundo a "Folha de S. Paulo", a Quintessentially abriu filial recentemente no país prometendo entregar "qualquer coisa que o dinheiro consiga comprar". Segundo Hoinkis, a empresa já tem 63 filiados, entre eles Álvaro Garnero, Cristiana Arcangeli e Fernanda Rolim.

Lady Gaga pede R$1,3 milhão para tocar no Brasil

Animadas com o fenômeno Clodovil, celebridades ensaiam o discurso para tentar transformar a fama em votos nas eleições de outubro. A lista de candidatos improváveis vai de ex-participantes do "Big Brother" ao pentacampeão Vampeta, passando pelos ex-bad boys Romário e Edmundo, pelo trapalhão Dedé Santana e pela funkeira Tati Quebra-Barraco.

Vencedor do primeiro "BBB", há oito anos, Kleber Bambam sonha em trocar os bicos como cantor e animador de festas pelo sossego de um mandato de deputado estadual. Ele já escolheu a plataforma de campanha, pelo PTB-SP: o esporte.

Bambam promete estudar para aprender as atribuições de um político.
 
- Vou fazer um curso e pedir dicas para o meu cunhado, que é veterinário. Ele me instrui em tudo.

Já coroada rainha dos taxistas e da bateria de uma escola de samba do Grupo de Acesso do Rio, a Mulher Melão --apelido de Renata Frisson, 22 anos e anunciados 109 cm de busto-- sonha se tornar agora rainha das urnas. Ela tentará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio pelo nanico PHS.  Ela já tem projetos. Um deles é levar a mamografia para mulheres das comunidades.

A campanha, porém, começou fora de hora: na última quarta, fiscais do TRE-RJ apreenderam na zona norte do Rio 19 faixas com suposta propaganda irregular. Ela pode receber multa de R$ 5.000 a R$ 25 mil por faixa.

Famosa pelo hit "Dako é Bom", Tati Quebra-Barraco deve ser candidata a deputada federal.  Tati virou evangélica e se filiou ao PTC, mesmo partido que elegeu o estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) à Câmara dos Deputados, em 2006.

egundo um assessor, ela ainda não quer falar sobre a candidatura. Tati continua fazendo shows e não excluiu de seu repertório nenhuma canção de duplo sentido.

Em pré-campanha para deputado federal pelo PSOL, o professor baiano Jean Wyllys, vencedor do "BBB" 5, capricha no discurso politizado.

- Desde que venci o programa, o que mais tenho feito é fugir do circo da mídia de entretenimento - jura. - Sei que a imprensa vai me botar no nicho do Romário e da Tati Quebra-Barraco, mas não sou isso. Tenho algo a dizer.

Eleições 2010 - Famosos migram para a política

Pela internet, estudantes da USP estão convocando pessoas que se sentiram ofendidas pelo artigo homofóbico publicado na edição de março/abril do jornal eletrônico “O Parasita”, produzido por alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, para realizarem um “beijaço” (espécie de beijo coletivo) em frente ao prédio do curso de farmácia, no Butantã, na capital paulista.

Por enquanto, há duas datas previstas para o protesto contra o periódico que incitava alunos a jogarem fezes em gays para, em troca, receberem gratuitamente convites para a tradicional “Festa Brega” da farmácia. O artigo de “O Parasita” sugeria ainda que essa atitude preconceituosa iria inibir casais homossexuais de se beijarem novamente em festividades. O texto lembrava que dois alunos tinham se beijado num evento em 2009 e aquele gesto eram “cenas totalmente inadimissíveis”.

Intitulado “pré-beijaço contra a Homofobia na USP”, um dos movimentos num blog chama homossexuais, lésbicas e pessoas de qualquer orientação sexual a comparecerem a partir das 18h de terça-feira (4) no gramado da farmácia. A ideia é que todos se beijem ao mesmo tempo. A convocação também está sendo feita pelo twitter, Orkut, e-mails etc.

Os manifestantes prometem outro “beijaço” contra “O Parasita” para 20 de maio (uma quinta-feira), em frente à farmácia da USP. Esse evento cairá perto de uma data emblemática. Um dia antes deverá ter ocorrido a 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, programada para acontecer na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os organizadores do protesto não foram encontrados para comentarem o assunto.

Para convocar as pessoas para o protesto de 20 de maio, os organizadores estão divulgando um texto de repúdio ao artigo do periódico feito por alunos da farmácia que pedia para atacar homossexuais. O “Manifesto – Beijos Para Desparasitar a Farmácia Uspiana”, critica veementemente os editores de “O Parasita”, que usam pseudônimos para não se identificarem, e, assim, distribuem de forma anônima pensamentos preconceituosos numa vasta lista de e-mails.

Leia o texto:

“BEIJOS PARA DESPARASITAR A FARMÁCIA USPIANA - O pasquim "O Parasita", editado pelos estudantes de Farmácia da USP publicou em sua última edição uma promoção polêmica. O texto explicitamente homofóbico, com pretensões satíricas convidava os alunos a jogar fezes em alunos gays que freqüentam o campus. Os editores prometiam em troca “convites” gratuitos para a Festa Brega.

Em um Estado democrático é intolerável que tal comportamento declaradamente homofóbico – e mais ainda -, violento e ameaçador, seja tolerado e encontre eco.

A sociedade não pode ficar refém daqueles que abusam de seu direito à liberdade de expressão ou mesmo de imprensa para atacar covardemente – lembrem-se que o texto foi escrito de forma anônima – uma parcela da população brasileira, seja ela qual for.

Vale lembrar que a Constituição Federal veda o anonimato, assim com a lei condena a homofobia e, acima de tudo, defende a dignidade humana e os direitos humanos A sociedade deve repudiar tais atitudes: a homofobia, a violência e a ameaça. Um ambiente acadêmico e de alto nível como a USP não pode ser palco para demonstrações preconceituosas e para a perpetuação de lugares-comum e estereótipos preconceituosos e discrepantes ao ambiente e à humanidade.

O respeito e a convivência com semelhanças e diferenças é um princípio básico para a coexistência humana e, o ambiente acadêmico deve ser marcado com este respeito e este convívio para que seja perpetuado e reproduzido.

Longe de aceitar que o assunto seja tratado como mera brincadeira inconsequente ou como algo corriqueiro, a sociedade, e a comunidade uspiana, devem agir de forma decidida, firme e direta, contra este tipo de demonstração incompatível com a vida em sociedade.

Um beijo, contração e distensão muscular, encontro de corpos que só se dá na liberdade. Na farmacopéia da terapêutica da existência, não há receita melhor para combater o parasitismo que gera a discriminação e a homofobia que o exercício democrático da liberdade. Liberdade, que para a jazzista Nina Simone, é não precisar sentir medo do outro. Beijar é, politicamente, o ato mais simples que o desejo pode construir. Ainda mais, se ele unir a liberdade à terapêutica anti-parasitária e à uma profilaxia do existir. Sem frustrações, sem dor, sem medo. Beijar é um ato político, ao mesmo tempo simples e radical. Uma forma de alargar o espaço da liberdade e da democracia.

Nada que os parasitados Parasitas, homofóbicos (com ênfase no fóbicos, pois que o medo que eles cultivam é o pai da violência que os domina), suportem. Ver um beijo livre é a dor suprema para quem teve os lábios selados pelo parasitismo da frustração.

Por isso, e para enfraquecer essa força coercitiva que se insinua como predominante no curso de Farmácia da USP, é que convocamos todas as pessoas livres (ou seja, quem quiser e puder participar), para um beijaço (Kiss IN), no dia 20 de maio, às 18:30 horas, em frente ao prédio da Farmácia/USP[1]

‘Tire o seu parasitismo da frente, que eu quero passar com o meu amor.’

Todos aqueles que se sentirão ofendidos pelo texto de ódio, brasileiros ou não, homossexuais ou não, estão convidados para participar desse ato independente de sua orientação sexual.”



Beijaço gay contra homofobia na USP

A revista americana 'Vanity Fair' fez um ensaio fotográfico reunindo vários craques de seleções que estarão na Copa do Mundo da África do Sul. O detalhe é que os jogadores aparecem em peças íntimas estilizadas com a bandeira de seus respectivos países.

A capa da revista trás Drogba, da Costa do Marfim, e Cristiano Ronaldo, de Portugal Porém, pelo menos nas imagens disponibilizadas pelo site da revista, o brasileiro Kaká é o único que não aparece apenas de cueca. Ele está de calça jeans e deixando à mostra apenas a barra da peça, na altura da cintura. No vídeo do making of, o meia do Real Madrid aparece de short fazendo uma bicicleta.

Mas o Brasil não deixa de estar representado no time dos 'cuecas': Alexandre Pato posou para as lentes da famosa fotógrafa americana Annie Leibovitz. O jogador do Milan, entretanto, há muito tempo não é convocado por Dunga e tem poucas chances de disputar o Mundial.

Além dos brasileiros, aparecem na foto Muntari (Gana), Donovan (Estados Unidos), Kaká (Brasil) e Eto'o (Camarões). Cristiano Ronaldo (Portugal) é um dos astros do ensaio e capa da revista. Ballack (Alemanha), Drogba (Costa do Marfim) e Stankovic (Sérvia) também foram clicados por Annie Leibovitz.












'Vanity Fair' faz ensaio com jogadores que disputarão Copa 2010

Fiuk gravou a música “Eterno pra você” para a trilha sonora de “Eclipse”, terceiro filme da saga “Crepúsculo”. A canção, de autoria do próprio galã de “Malhação”, virá como faixa-bônus do CD que chega às lojas no fim de maio. Fiuk é fã do amor quase impossível entre o vampiro Edward e Bella.

Fiuk grava sua participação na trilha de 'Eclipse'

Aguinaldo Silva anunciou no Twitter que Du Moscovis está reservado para sua próxima novela das oito. A trama, prevista para estrear apenas no ano que vem, marcará a volta do galã aos folhetins - seu último trabalho na Globo foi no grande sucesso "Alma gêmea". Na história, o galã fará par com Glória Pires, a protagonista da novela.

Já estão reservados também os atores Lília Cabral, Letícia Spiller, Dalton Vigh, André Banckof, ex-Record, e o português Paulo Rocha.

Aguinaldo Silva anuncia volta de Du Moscovis na sua próxima novela

Uma decisão da Procuradoria Geral do Estado (PGE) pode criar um parâmetro para um antigo impasse nos hospitais: os casos em que pacientes testemunhas de Jeová manifestam a vontade de não serem submetidos à transfusão de sangue. Com base no parecer do advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso, a procuradora-geral Lúcia Léa Guimarães Tavares deve reconhecer, nos próximos dias, o direito à recusa.

O assunto foi encaminhado, há quatro meses, pelo diretor jurídico da Uerj, Maurício Mota, com pedido de elaboração de uma norma, já que o impasse se repetiria com frequência no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe). O último caso foi o de uma jovem de 21 anos, internada devido a uma doença pulmonar grave.

'Foi o parecer mais difícil que eu já dei'

Em seu parecer, Luís Roberto defende a paciente:

- É legítima a recusa...Tal decisão funda-se no exercício de liberdade religiosa, direito fundamental emanado da dignidade da pessoa humana.

A decisão, entretanto, mexeu com o advogado:

- Este foi o parecer mais difícil que eu já dei. Acho que a decisão é correta, mas meu coração não gosta dela.

O conflito entre a liberdade de escolha e o direito à vida já faz parte da rotina do ancião Ricardo Carneiro, membro da Comissão de Ligação com Hospitais (Colih) das Testemunhas de Jeová:

- Nós nos baseamos em textos bíblicos, principalmente Atos (15; 28 e 29) que dizem para nos abstermos do sangue. Queremos tratamento sim, mas de acordo com a nossa crença.

Testemunhas de Jeová: Estado deve reconhecer recusa à transfusão

O ator Daniel Dae Kim, 41, que interpreta o personagem Jin Kwon em "Lost", contou ao site Zap2it como foram as gravações do último episódio da série.

- Teve celebração, teve orgulho e teve tristeza - afirmou o ator. - E teve um sentimento de dever cumprido."

Segundo ele, o último episódio "terá um impacto emocional muito forte", especialmente para aqueles que assistem à série desde o começo.

O ator afirmou ainda que, após terminar de ler o roteiro do episódio final, ele teve que parar tudo o que estava fazendo por alguns minutos. "Aquilo ressoou muito profundamente em mim."

Dae Kim afirmou ainda que deverá assistir ao último episódio, que vai ao ar nos Estados Unidos no dia 23, rodeado de familiares e amigos.

Ator fala sobre última gravação de 'Lost'

O psiquiatra e professor da Washington School of Psychiatry Stephen Weissman estudou a vida de Charles Chaplin (1889-1977) durante anos. Ele pesquisou todos os documentos. Por conta disso, acabou conhecendo de forma detalhada o cineasta.

Os documentos lhe permitiram compor "Chaplin: uma Vida" (Larousse, 2010). Uma das revelações que consta no volume é sobre a vida privada dos pais de Chaplin. Hannah Hill Chaplin, sua mãe, mesmo casada com o pai do cineasta, teve vários amantes, entre eles um suposto membro da aristocracia inglesa que a convenceu a fugir para a África do Sul.

Hannah engravidou fora do casamento, chegou a se prostituir e contraiu sífilis. Chaplin se referiu à sexualidade de sua mãe como uma "trágica promiscuidade", em romance autobiográfico não publicado, chamado "Footlights", que ele utilizou como base para o roteiro do filme "Luzes da Ribalta" (1952).

Em um misto de história social, romance e ciência médica, o livro esmiúça o desastroso casamento dos pais de Chaplin. Depois, conduz o leitor ao mundo do teatro de variedades e dá vida às ruas do sul de Londres, ao traumático orfanato Hanwell e, finalmente, por um novo ângulo, à Hollywood das décadas de 1910 e 1920.

O autor vê semelhanças das heroínas de seus filmes com a mãe de Chaplin. A obra detalha, estuda e desvenda a história assustadora que influenciou sua personalidade. Aos 7 anos, o menino foi para o orfanato. O cineasta define esta como a fase mais infeliz da sua vida.

Livro sobre Caplin revela promiscuidade da mãe do artista

'Sex and the city 2' - Poster




Vejam como o ator escolhido para representar o vilão do filme dos Smurfs, Gargamel, ficou parecido com o personagem do desenho animado

'Os Smurfs' - Fotos do vilão Gargamel

Nessa semana foi anunciado pela Summit que Bill Condon será o diretor de Amanhecer, o último filme (ou filmes, já que a história pode ser dividida em dois longas) da Saga Crepúsculo. Ele, que já comandou Deuses e Monstros em 1998 e Dreamgirls – Em Busca de um Sonho (em 2006), escreveu uma carta aos fãs de Bella e Edward. Leia abaixo a íntegra:

“Olá, fãs de Crepúsculo,

Só gostaria de dizer para todos vocês para que saibam que estou muito feliz por fazer Amanhecer. Como vocês já provavelmente ouviram, tive uma ótima recepção de Stephenie [Meyer, escritora] e da equipe da Summit [produtora] e eles estão totalmente focados, como vocês sabem, em fazer esse filme da maneira correta.

Estou muito ocupado em aprender rapidamente o que vocês já sabem: já li duas vezes Amanhecer, assisti duas ou três vezes os filmes de Catherine [Hardwick, diretora de Crepúsculo] e Chris [Weitz, diretor de Lua Nova], tenho todos os quatro CDs tocando no meu carro, tenho o livro de anotações de Catherine, os livros de Mark Cotta Vaz e até o Volume 1 da graphic novel aqui sobre a minha mesa – um canto do meu escritório começa a parecer uma loja. Eu sei que isso mal faz de mim um “recém-criado” no universo que vocês já estão dentro há alguns anos, mas a gente tem que começar de algum lugar.

Como muitos de vocês, sempre fui obcecado por vampiros e isso vem desde a época da série Dark Shadows [série de vampiros de 1966, que vai virar filme com Tim Burton], que acompanhei avidamente quando garoto. Mas isso sozinho não me despertou o interesse em fazer um filme de vampiro, mesmo que meus esforços como roteirista e diretor no início da carreira tivessem um grande amor por filmes de terror e suspense. Desde que fiz Deuses e Monstros treze anos atrás, venho tendo vontade de retornar a uma história com tons góticos.

O mundo maravilhoso que Stephenie criou, obviamente mexeu com vocês e não é difícil entender o motivo. Para mim, os personagens dela são atemporais e muito modernos. Bella, Edward e Jacob e o restante dos personagens de Forks/La Push vivem emoções que são universais: desejo, desespero, ciúme e tudo isso se acentua em Amanhecer. Este é o capítulo final em grande escala emocional e de intensidade.

Sou um grande admirador dos já icônicos Kristen [Stewart], Robert [Pattinson] e Taylor [Lautner] e queria poder trabalhar com eles enquanto encaram os desafios de trazer seus amados personagens ao final de suas jornadas. Sério, o que poderia ser mais divertido que isso?”

Amanhecer começa a ser filmado nesse ano para lançamento em 2011.

Diretor de 'Amanhecer' escreve carta aos fãs da série

O seriado está chegando ao fim, mas vai continuar gerando muita discussão entre os fãs após seu encerramento. Quem disse isso foi Damon Lindelof, cocriador da série, numa entrevista. Segundo ele, a equipe vai tentar ser o mais definitiva possível no final da saga, mas que haverá ainda muito espaço para discussão.

- `O que eles quiseram disser com isso?` É isso o que vão falar sobre o final, mas não quer dizer que será como o encerramento de Família Soprano - revelou Lindelof.

Para quem não viu, o seriado dos mafiosos terminou com um episódio cheio de significados e totalmente misterioso, mas Lost não deverá ser tão radical assim.

Damon contou também que as realidades paralelas incorporadas na série – e que tem frustrados muitos espectadores – serão devidamente explicadas até o final da temporada.

'Lost' - Dúvidas continuarão mesmo após o final da série

Com o sucesso de “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton, as atenções se voltaram para Mia Wasikowska, atriz que interpreta o personagem título. Afinal, quem é a loirinha que ganhou o papel de Alice na megaprodução, que também tem no elenco nomes conhecidos do público como Johnny Depp e Anne Hathaway?

Primeiro de tudo, vamos à pronúncia do sobrenome da atriz, de ascendência polonesa. Diga: vah-shee-kov-ska! Pois Mia Wasikowska tem 20 anos e é australiana. Nascida na cidade de Canberra (capital da Austrália), ela começou como bailarina, mas aos 14, pensou que poderia se divertir sendo atriz. Foi aí que decidiu ligar para várias agências de talento, até conseguir marcar uma entrevista.

- Estava decidida a fazer aquilo dar certo - contou em entrevista recente à revista “Teen Vogue”.

Atriz fez série de TV

Aos 17 anos, Mia já havia participado de várias produções na TV e curta-metragens, até que ganhou um papel na série “In Treatment”, da HBO, na qual interpretava uma jovem suicida. Ganhou críticas positivas e, é claro, projeção. Logo pintaram convites para longas como “Um Ato de Liberdade” e “That Evening Sun”. Com este último, ganhou uma indicação para o Film Independent Spirit Award. Ainda assim, para faturar o papel no longa de Tim Burton ela teve que derrotar várias candidatas.

- Uma das coisas que me assustava em fazer este papel é que a história tem muitos fãs, e todo mundo tem uma idéia de quem é a Alice. Então, Tim (Tim Burton, diretor) e eu conversamos muito no começo, e ficamos felizes dela ser a nossa Alice... de podermos fazê-la do nosso jeito - contou ela, que cortou o cabelão logo após terminar as filmagens.

'Gosto do anonimato'

Apesar de não curtir a fama que veio a reboque - “gosto do anonimato” -, Mia já mostrou que pode ter despontado como uma revelação, sim, mas que veio para ficar. Após “Alice”, ela fez “The kids are all right” - com estrelas como Julianne Moore e Annette Bening –, que foi exibido no Festival de Sundance em janeiro deste ano, e o novo longa de Gus Vant Sant, “Restless”, que deve estrear em 2011.

A atriz também estará em “Jane Eyre”, baseado no romance homônimo da escritora inglesa Charlotte Brönte.

- Estou muito feliz. Como toda adolescente, era muito ansiosa. Tinha muita energia e paixão que queria transformar em coisas criativas, e sempre achava que não conseguia fazer isso de forma suficiente.

Mia Wasikowska, a revelação do filme 'Alice no País das Maravilhas'

Michael Phelps, Sarah Palin e Colin Powell têm um encontro marcado no início de maio. O que vão fazer juntos o maior medalhista olímpico de todos os tempos, a folclórica estrela da oposição nos Estados Unidos e o ex-secretário de Estado americano? Vão subir em um palco na cidade americana de Baltimore como se fossem astros pop para falar sobre os altos e baixos da vida para 15 mil pessoas. Essa gente toda passará horas em pé, em filas, para assistir às palestras e tentar aprender um pouco da receita do sucesso. O seminário espetáculo se chama Get motivated (Fique motivado). É o maior evento de autoajuda dos EUA, mas representa só uma ponta dos negócios da empresária Tamara Lowe.

Tamara e o marido, Peter, administram um grupo que faturou no ano passado US$ 16 milhões apenas com a venda de produtos e serviços motivacionais – orientação pelo telefone para a vida pessoal e profissional, seminários pela internet para incentivar equipes no trabalho, podcasts para ajudar as pessoas a encontrar seu “propósito espiritual”, audiolivros com técnicas de motivação de astros do esporte e muitos outros. Eles já reuniram mais de 10 milhões de pessoas em eventos como o Get motivated. O primeiro livro de Tamara, Supermotivado (Get motivated), entrou na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times e da revista BusinessWeek em 2009 e chegou ao Brasil em abril. Nele, Tamara apresenta sua mais recente ideia: o “DNA motivacional”, um sistema que permitiria a cada um decifrar o que o motiva e, assim, renovar sempre suas energias. Nos Estados Unidos, onde a indústria da motivação movimenta US$ 20 bilhões por ano, os Lowes se firmaram como os principais conferencistas quando o assunto é incentivar as pessoas a aguentar a pressão do dia a dia e confiar no futuro.

Para os brasileiros, o conceito de um seminário Get motivated pode parecer esdrúxulo. É uma maratona de mensagens inspiradoras, iniciada às 8 horas da manhã, que atravessa o dia com três pausas para descanso. Durante mais de oito horas, pessoas famosas sobem ao palco para discorrer sobre liderança, determinação, persuasão, autocontrole, competitividade e outros temas. Tamara seleciona as atrações entre políticos, empresários, artistas e atletas para agradar a todos os gostos.

A relação próspera entre o marketing e a autoajuda não é novidade, mas o casal Lowe conseguiu alçá-la ao mundo do espetáculo, ao longo de 23 anos de trabalho. Eles usam um modelo fundado na primeira metade do século XX por Dale Carnegie (autor do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de 1936) e pelo pastor Norman Vincent Pale (autor de O poder do pensamento positivo, de 1952), precursores dos seminários motivacionais, mas o temperam com luzes, celebridades e frenesi religioso. Com a recessão americana, o público cresceu: pulou da média de 10 mil pagantes dos anos 90 para 20 mil. O evento é itinerante e cobra US$ 4,99 por pessoa ou US$ 19 por grupo de funcionários de uma empresa. No público, acotovelam-se vendedores, estudantes, executivos de médio escalão e microempresários.
 
Tamara criou uma aura própria para sua história de vida. Na introdução do livro, afirma ter se tornado viciada aos 10 anos e vendido drogas na adolescência para poder consumi-las.
 
- Eu usava de tudo, menos injetar coisas na veia - diz.
 
Aos 17, ela teria passado por uma transformação, depois de ler a Bíblia. Voltou a estudar, entrou na faculdade e fez um mestrado. A história não chega a ser tão dramática nem tão genial, mas Tamara a usa como uma espécie de propaganda do poder da força de vontade.

O poder dos Lowes se mostra também nos palestrantes de seus eventos. Tamara não revela os cachês que paga, mas gaba-se de ter levado cinco ex-presidentes americanos para os palcos: Gerald Ford, Ronald Reagan, Bill Clinton e os dois Georges Bushs. Nove meses depois de deixar a Casa Branca, Bush filho saiu do isolamento e fez sua primeira aparição pública em um evento de Tamara em Dallas, em setembro passado. Também já participaram o cantor Johnny Cash, o ator Charlton Heston e o ex-boxeador George Foreman. “

- Logo que montamos a empresa, começamos a pensar em quem poderia aumentar a audiência. A primeira pessoa que me veio à cabeça foi o presidente Ronald Reagan - diz Tamara, que na época tinha 23 anos e era recém-casada com Peter. - Eu ligava toda semana para o escritório dele. Após cinco anos de insistência, ele aceitou.

 Para ela, estava provado o poder da confiança no próprio taco.

Fenômeno da autoajuda nos EUA, Tamara Lowe lança livro no Brasil