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domingo, 14 de março de 2010

Amores Ridículos!

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Amores Ridículos



Uma vez eu soube que um poeta disse que todas as cartas de amor são ridículas... De certa forma, concordo com ele. O amor realmente nos faz ridículos! Mas não menos interessantes.

Amor! Ah, o amor!

Amor que move, que alegra, que entristece, amor que enternece, que entorpece, amor que cobra, que doa, que cega, amor que salva, amor que enlouquece...

São tantas as formas de sentir o amor...

Talvez por isso sejamos patéticos quando nos deixamos dominar por ele.

Amor tão paradoxal que nos faz viver em extremos...

Ora somos imensamente felizes, ora infinitamente tristes...

Isso depende da reciprocidade do sentimento.

Quem nunca quis ser ridículo a ponto de escrever cartas, bilhetes ou poemas de amor?

Quem nunca sentiu uma ponta – ou um iceberg – de inveja ao testemunhar ou ler um ato de amor?

Quem nunca sentiu o prazer de escrever algo romântico?

Você que está lendo pode dizer que nunca escreveu... Mas será que nunca teve vontade? Nunca mesmo?

Será que você nunca recebeu essa demonstração tão linda?

Se sua resposta foi negativa, sinto informar que você não viveu! Porque só vive plenamente quem ama e deixa-se amar!

Por mais brega, cafona ou ridículo que possa parecer, o ato de passar para o papel o amor que se sente, é uma das mais lindas formas usadas para se sentir vivo!

Por isso sejamos cada vez mais ridículos!

Cartas de amor são a tradução do sentimento mais lindo que existe: o amor!

Escrevam mais cartas! Recebam mais cartas!

Sejam ridículos!

Mas lembre-se que cartas não substituem gestos de amor!

Então adotem em suas vidas atitudes que comprovem esse amor...

Sem nenhum receio de parecer ridículo!

Basta ver o reconhecimento dado a poetas que tem a capacidade de transcrever tão bem esse sentimento que nos faz tão felizmente ridículos!

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