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sábado, 12 de junho de 2010

Dez anos depois, o sequestro do ônibus 174

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Em 212 de junho de 2000, policiais militares atenderam à ocorrência do seuestro do ônibus 174. Dez anos se passarm desde então e os policiais envolvidos na operação foram procurados para um entrevista. O ex-policial do Bope Marcelo Santos, responsável pelo disparo que acabou atingido a refém Geisa Firmo Gonçalves, não foi encontrado.

De acordo com o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, Marcelo Santos foi o primeiro colocado na turma de soldados para o Bope.

- Ele era um excelente atirador. A reação dele ao fracasso no sequestro foi muito ruim. Ele segurou no ombro isso tudo. Na época, uma médica da PM me disse que ele estava no limiar suicida - conta - O Marcelo é inteligentíssimo, acima da média. Ele tocava piano, o que é raro entre policiais. Depois do sequestro, Marcelo ficou em depressão durante anos - finaliza Pimentel.

O coronel José Penteado, que era do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e comandou a operação, também não foi localizado. Penteado, que também estava à frente das negociações com o sequestrador, Sandro do Nascimento, hoje está reformado pela PM.

O único policial militar localizado pela reportagem foi André Batista. Na época, já no Bope, Batista foi um dos negociadores durante o sequestro. Hoje, ele é major do Bope. Simpático, Batista informou que não quer falar sobre o episódio por motivos particulares.

- Não é por nenhuma imposição da Polícia Militar. Só não quero falar sobre o caso - disse o major.

Pimentel conta que era amigo de Penteado, mas que, desde o sequestro, perdeu contato com o coronel.

- Acho que vai ser muito difícil o Penteado falar - acredita Pimentel.

É a mesma opinião do major Batista.

- Não acredito que, mesmo depois de dez anos, o coronel Penteado queira comentar o sequestro.

Sobre Marcelo Santos, tanto Pimentel quanto Batista informaram que ele pediu baixa da Polícia Militar e passou em um concurso público para técnico judiciário.

-Depois do sequestro, falei algumas vezes com o Marcelo. Por várias vezes tentei fazer com que ele falasse com a imprensa, mas nunca consegui - recorda Pimentel.

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