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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Procuradora nega ter agredido menina em entrevista

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A procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes, presa acusada de agredir uma menina de 2 anos que tentava adotar, disse que gritava com ela e usou palavras grosseiras na tentativa de educar a menina. Depois de fugir e de se esconder da Justiça, ela resolveu falar na prisão.

Vera Lúcia disse que nunca agrediu a menina e que não sabe como a criança ficou com os hematomas no rosto. A procuradora foi perguntada se agrediu e torturou a criança de 2 anos:

- De maneira nenhuma. Isto é a maior calúnia, maior infâmia, a maior loucura.

A procuradora negou que tenha partido dela algumas expressões frases que constam na denúncia como sendo dela, segundo testemunhas: “Você não vale nada”; “sua vaca”; “cachorra”; “você é igual a sua mãe”. E declarou:

- Eu quero tanto quanto a senhora saber, se essas lesões existem, quem as realizou. Porque de uma coisa a senhora pode estar certa: eu não fui.

'Acho que errei, mas não sou perfeita'

A procuradora aposentada afirmou que nunca bateu na criança que pretendia adotar e admitiu ter falado uma vez palavras rudes para a menina, “para ela comer, com o intuito dela comer. E sabe o que ela fazia? Derramava na roupa”, justificou, completando:

- Olha eu sou mãe para educar. Eu peguei uma criança para educar. Eu não posso admitir que uma criança pegue uma xícara de leite... eu dizia pra ela: minha filha, (se) você não quer, você diz: ‘mamãe não quero, mamãe to com dor de barriga, não quero’, mas você não pode jogar (o leite) pra frente.

A procuradora ainda disse:

- Acho que errei, mas quero dizer pra senhora que não sou perfeita. A senhora erra, eu erro, quero saber qual é a mãe que nunca errou com o filho, que se estrapolou, que nunca falou uma palavra mais rude.

Perguntada se achava que seria difícil provar a inocência, a procuradora afirmou:

- Não acho que vai ser difícil, não. Eu acho que eu tenho uma vida no Ministério Público, eu nunca fui uma pessoa violenta. Como eu não pratiquei um crime, eu quero provar e quero que o culpado vá para cadeia.

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