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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

À frente da próxima novela das 21 horas da Rede Globo, “Insensato Coração”, e 65 anos recém completados na última segunda-feira (1), Gilberto Braga contou que evita escrever sobre política.

- O fato de meu trabalho me dar tanta visibilidade não faz com que minha opinião tenha relevância. Sou um escritor de ficção - disse em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo".

Mesmo não tocando em assuntos reais, como a política, Braga tem língua afiada para falar do Brasil:

- Acho tudo caótico. Desde que nasci, só não senti isso no governo Juscelino Kubistchek. O país é realmente complicado.

“Vale Tudo” não falou de política, mas fez sucesso em 1989. Neste ano, a trama está sendo reprisada em canal fechado, e mais uma vez, o sucesso é tremendo. Coisa que não surpreende o autor global:

- É natural. A novela é boa.

Mesmo deixando o público com a pergunta “Quem matou Odete Roitman?” na cabeça há anos, a trama não é a mais querida de Braga. Ele contou que as minissérie “Anos Dourados” e “Anos Rebeldes” são suas obras favoritas.

O vilão favorito? Felipe Barreto, vivido por Antonio Fagundes na novela “O Dono do Mundo”, exibida em 1991.

- Achei que estava criando um monstro repugnante, mas o público ficou do lado dele - lembrou.

Porém, na época, o público achava que o vilão estava “cumprindo seu papel”, e que a mocinha era “uma galinha”.

- Foi uma reação de uma sociedade machista - avalia.

Mas parece que o posto de favorito de Felipe Barreto será tomado logo, logo:

- É possível que o de Fábio Assunção, em ‘Insensato Coração’ o supere.

Gilberto Braga fala do sucesso da reprise de 'Vale Tudo'

Uma americana do estado de Minnesota foi condenada por um tribunal federal na quarta-feira (3) a pagar US$ 1,5 milhão por ter causado danos a gravadoras dos Estados Unidos ao compartilhar 24 músicas na internet.

Segundo o jornal “Star Tribune”, um júri de Minnesota pediu a Jammie Thomas-Rasset para pagar US$ 62,5 mil por música. Jammie compartilhou os arquivos pelo programa Kazaa. O caso de violação de direitos autorais na internet foi o primeiro a ir a julgamento nos EUA.

As gravadoras prejudicadas entraram com uma ação contra Jammie em abril de 2006. Antes desta decisão final, o caso foi a julgamento duas vezes, em outubro de 2007 e em junho de 2009.

Americana é condenada a pagar US$1,5 milhão por compartilhar músicas

Um garoto genial e tímido, mas mimado, revoltado, vingativo, ganancioso, trapaceiro, arrogante e que passa o dia de chinelo de avô e moletom. Em 140 caracteres, essa é uma descrição que se pode fazer de Mark Zuckerberg, tendo-se apenas como base “A rede social”, filme de David Fincher que encerra a 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo nesta quinta-feira (4).

O longa, que só estreia no Brasil em 3 de dezembro, é vendido como a história do Facebook, maior rede social do planeta com mais de 500 milhões de usuários. Mas a primeira coisa a se saber sobre ele é que se trata de um filme sobre Zuckerberg, um prodígio da computação que se tornou bilionário aos 23 anos, cuja história serve para Fincher traçar um crítico retrato da juventude 2.0., desregrada e ensimesmada.

Copia e cola

“A rede social” tem como pano de fundo a Universidade de Harvard do ano 2003. Zuckerberg (Jesse Eisemberg) é um jovem estudante que acaba de ser largado pela namorada. Para se vingar, ele se torna um blogueiro sociopata que destrói a reputação dela e, em seguida, cria ao lado do programador brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield) um aplicativo batizado de Facemash, cujo mote é ranquear e criar uma disputa de beleza entre as universitárias.

A invenção o torna popular pela primeira vez. Três amigos geeks o convidam então para ajudar a pôr no ar um projeto pessoal deles: uma rede social universitária, de nicho, em que os cadastrados poderão se relacionar sabendo exatamente quem é a pessoa por trás da tela do monitor.

Enquanto eles investem no site, Zuckerberg se tranca em seu quarto e, num belo copia e cola, pega os elementos dos colegas e os aprimora para aquilo que se tornaria o seu “The Facebook”, um hit instantâneo em Harvard e em outras faculdades americanas e europeias.

Thriller nerd

Ter acesso aos bastidores da criação de uma rede social virtual não parece nada atraente, tudo bem, mas é aqui que entra o olhar de Fincher. A narrativa não é linear e mescla cenas do passado com presente, como Zuckerberg programando e se defendendo no tribunal universitário de seus ex-colegas que lutam pelo crédito a que têm direito.

Essas cenas de disputa são tensas e servem para apresentar uma bela geração de novos atores que vêm por aí. Eisemberg tem uma quietude arrogante: ele não sorri nem altera o tom de voz e criou um irritante trejeito de falar atropelando as palavras. Garfield, que em breve será o novo Homem-Aranha, destaca-se pela carga dramática que emprega ao seu personagem, o melhor amigo de Zuckerberg que leva uma rasteira daquelas.

Armie Hammer, que faz os gêmeos Winklevoss, está tão bem que nem parece um mesmo ator em dois papéis. Já Justin Timberlake também está ótimo na pele do escroque Sean Parker, cocriador do Napster e um dos primeiros a enxergar um potencial de negócios no Facebook.

“A rede social” é um filme atual não por ser apenas do Facebook mas por abordar questões pertinentes como o bullying virtual ou a falsa sensação de poder que a internet pode criar. Isso sem falar na questão dos direitos autorais em tempos de web colaborativa e até mesmo na crise da indústria fonográfica.

Fora isso, a edição alucinante e claustrofóbica de Fincher, pontuada com os ótimos diálogos do roteiro de Aaron Sorkin (da série “The west wing”) e a nervosa trilha sonora de Trent Reznor (do Nine Inch Nails), fazem do filme um thriller dos bons. Um thriller nerd dos bons.

34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

"A rede social"
Quando: 4 de novembro, às 20h
Onde: Cinemateca (Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino; tel.: 3512-6111)

'A rede social' traça retrato crítico da juventude 2.0

Distante do assédio, Sthefany Brito marcou presença na noite desta quarta-feira,3, durante a pré-estreia do musical "Hair", que aconteceu em um teatro do Leblon, na Zona Sul do Rio.

Quando foi questionada sobre a audiência que discutirá o processo de pensão com seu ex-marido, o jogador Alexandre Pato, o tempo fechou e ela chegou a perder a fala mostrando-se bastante irritada com os jornalistas.

- Sobre isso eu não tenho nada a dizer - resumiu Sthefany, que pouco antes da entrevista alegou rouquidão e problemas na garganta.

Em relação ao seu futuro profissional, a atriz disse que tem recebido vários convites para novelas, teatro e até cinema, mas que ainda não havia nada certo:

- Só tenho projetos, mas nada definido para falar com vocês.

Sthefany Brito se cala em pergunta sobre Alexandre Pato

A presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff, foi escolhida a 16ª pessoa mais poderosa do mundo pela revista "Forbes". Dilma ficou à frente do presidente da França, Nicolas Sarkozy (19º lugar), e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton (20º).
Na lista só há dois brasileiros: o outro é o empresário Eike Batista, que ficou na 58ª posição. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aparece no ranking, que só conta com um líder latino-americano, o presidente do Chile, Sebástian Piñera, em 51º lugar.

A revista disse usar quatro critérios para definir a lista dos mais poderosos: se eles influenciam um grande número de pessoas; se possuem "riqueza significativa" em comparação a seus colegas; se são poderosos em "mais de uma esfera"; e se exercem o poder ativamente.

No topo da lista ficou o presidente da China, Hu Jintao, que governa um país com população de 1,3 bilhão de pessoas. Jintao superou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que ficou em segundo lugar. A mulher mais bem colocada é a chanceler alemã, Angela Merkel, em sexto lugar.

Também no "top 10" estão o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Absul Aziz al Saud (3º); o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin (4º); o papa Bento 16 (5º); o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron (7º); o chefe do Federal Reserve (Banco Central americano), Ben Bernanke (8º); a presidente do Congresso Nacional Indiano, Sonia Gandhi (9ª); e o fundador da Microsoft, Bill Gates (10º).

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, ficou em 40º, enquanto Julian Assange, criador do site especializado em divulgar documentos secretos WikiLeaks, ficou em 68º. O líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, também aparece na lista, na 57ª posição. Veja a lista completa no site da Forbes.

Dilma Roussef é eleita a 16ª mais poderosa do mundo

Um homem que abandonou as condições de sua liberdade condicional há 12 anos, se tornando fugitivo da justiça da Califórnia, nos EUA, foi preso em Montana após a polícia seguir mensagens publicadas por ele na rede social Facebook.

De acordo com o delegado do condado de Glacier, o criminoso de 47 anos já era acompanhado, pelo Facebook, por policiais especializados em localizar fugitivos da justiça.

Em uma atualização em sua página na rede social, Robert Lewis Crose reclamou da neve na região e comemorou o fato de ganhar US$ 600 em um cassino. Quando um amigo o perguntou onde ele estava, ele indicou a cidade de Cut Bank, em Montana.

A polícia conseguiu localizar o fugitivo em um cassino. Segundo o delegado Tom Siefert, Crose foi condenado por um crime cometido em 1996, e cumpriu um ano de prisão antes de receber o direito de liberdade assistida. O criminoso deveria, no entanto, se apresentar à Justiça periodicamente, condição que não foi cumprida.

Fugitivo é preso após dar seu paradeiro no Facebook

Para organizar a coletânea de imagens raras sobre a vida e a carreira de Ayrton no documentário “Senna”, os produtores britânicos usaram como fio condutor a rivalidade do brasileiro com Alain Prost. O filme estreia nos cinemas no dia 12 de novembro, com 120 cópias espalhadas pelo Brasil, e foi apresentado à imprensa nesta quinta-feira.

O francês tetracampeão aparece como “vilão” de Ayrton durante os dois anos em que eles foram companheiros de equipe na McLaren, e até depois dessa convivência. Prost é apresentado como um piloto que buscava o título a qualquer custo, enquanto Senna priorizava as vitórias na pista.

A guerra de bastidores entre os dois é constantemente explorada. A amizade de Prost com o compatriota
Jean-Marie Ballestre, então presidente da FIA, é usada para explicar o episódio em que o piloto francês bateu em Senna no GP do Japão de 1989. O brasileiro voltou à prova, mas foi punido, e o título ficou com o rival.

A conturbada relação com Ballestre é mostrada pelo filme através de imagens raras de reuniões dos comissários com os pilotos antes das provas. Ayrton era um dos poucos que contestavam o dirigente francês. Em uma das cenas, depois que Nelson Piquet usa até palavrão para protestar contra a direção de prova, Senna chega a se retirar da sala.

Por isso, para Viviane Senna, Prost não chega a ser o vilão do filme.

- O inimigo era essa situação política da Fórmula 1, que ele enfrentava durante todo o tempo - declarou a irmã do piloto, que também participa do filme e colaborou com o projeto.

A narrativa é conduzida pelo próprio Ayrton, através das suas entrevistas para a televisão brasileira e estrangeira. O próprio Prost se pronuncia, tanto em imagens de arquivo quanto no áudio que gravou especialmente para o documentário. Ron Dennis e Frank Williams também foram ouvidos, mas nenhum eles aparece no filme.

Os maiores desentendimentos entre Senna e Prost aparecem em apimentadas declarações dos dois à época, em meio à opinião de jornalistas e de Ron Dennis, que acompanhou de perto essa rivalidade enquanto esteve no comando da McLaren.

Momentos históricos de Ayrton, como o primeiro título, a primeira vitória no Brasil e a sua morte, são documentados com imagens históricas que apelam à emoção. Além dos arquivos de TV, vídeos da FIA e do acervo pessoal dão um ar de exclusividade ao material apresentado.

E esse foi o objetivo do diretor Asif Kapadia.

- Quisemos mostrar imagens que as pessoas nunca tinham visto. Para isso, contamos com tempo, porque uma produção para a TV não teria tanta disponibilidade para achar todo esse material - comentou o cineasta, que completou o trabalho após mais de cinco anos de produção.

Filmagens de família foram cortesia de Leonardo Senna, irmão do piloto, enquanto as imagens dos bastidores de corrida foram cedidas por Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1. Mas boa parte do material é da Rede Globo, e até o comentarista Reginaldo Leme é um dos entrevistados.

Dessa coletânea de imagens da TV, chama a atenção um trecho em que Ayrton Senna participa do programa da Xuxa. Nem o piloto nem a apresentadora fazem questão de disfarçar, no meio da criançada, a relação amorosa que tinham. Adriane Galisteu, última namorada do piloto, aparece apenas em uma rápida citação.

Mas o lado pessoal é apenas um adorno à história de sua carreira, focada em sua paixão pelo esporte em oposição à politicagem. E a rivalidade com Prost não chega a ser negativa, já que suscita saudades de uma disputa tão intensa entre dois campeões.

O próprio Senna chegou a declarar que sentiu falta de Prost depois que o rival se aposentou, e essa fala foi omitida pelo filme. Pelo menos, o francês vira mocinho nos créditos, com seu nome citado entre um dos colaboradores do Instituto Ayrton Senna.

Ficha Técnica:
Nome: Senna
Direção: Asif Kapadia
Roteiro: Manish Pandey
Gênero: Documentário
Canções originais: Antonio Pinto
Estreia nos cinemas: 12 de novembro

Documentário sobre Senna é conduzido pela rivalidade com Proust