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segunda-feira, 18 de abril de 2011


Ser galã parece o suficiente para tornar o ator admirado pelos telespectadores. Porém ser galã e ter talento é essencial para construir uma carreira sólida. E é exatamente por demonstrar seu potencial durante nove anos na televisão que Cauã Reymond foi chamado para seu primeiro papel como protagonista.

É na nova novela das 18 horas, “Cordel Encantado”, que o namorado de Grazi Massafera tem o maior desafio de sua trajetória na TV. O simples e humilde Jesuíno é o personagem que está fazendo o ator aprender o sotaque nordestino, montar cavalos e a construir um herói.

Em entrevista, Cauã contou qual foi a conversa que teve com as autoras da trama, Thelma Guedes e Duca Rachid, sobre seu novo papel.

- Elas conversaram comigo e me convenceram que o Jesuíno é um herói de verdade. Me encanta saber que estou fazendo um personagem que me conquistaria quando criança - contou o ator.

Sobre a preparação, Cauã admitiu que não foi nada fácil.

- Fiz prosódia [estudo do ritmo, entonação e demais atributos relacionados à fala] com a Bianca [Bin] para acertar no sotaque. Além disso, tive que aprender a montar cavalo sem sela. Só no pêlo mesmo. Tudo bem que depois eu tenho que usar sempre uma pomadinha... [Risos]. Mas, antes de montar, fiz questão de conhecer o cavalo. Acho esse cuidado muito especial. Hoje estou mais com o cavalo do que com a prancha - contou o ator que é conhecido por sua relação com o surfe.

E não é a primeira vez que Cauã e Bianca contracenam em uma mesma trama. Os dois faziam parte do elenco de “Passione”, e chegaram até a ensaiar um romance, mas o futuro de Fátima (Bianca Bin) era ao lado de Sinval (Kayky Brito), irmão de Danilo (Cauã Reymond). Mesmo com a convivência do outro folhetim, o ator acha que somente agora os dois estão se conhecendo melhor:

- A gente está estabelecendo uma relação diferente. Agora é uma coisa mais romântica”.

Tão importante quanto a química do par romântico é a fonte de inspiração do artista. Qualquer ator que se preze se baseia em alguém para compor seu personagem. E não foi diferente com Cauã Reymond:

- Durante minha recuperação [o ator fez uma operação no joelho após o fim de ‘Passione’], assisti ‘Grande Sertão: Veredas’. Tony Ramos deu aula de interpretação nessa novela e me inspiro nele para o papel.

Mas dentro de toda dificuldade de interpretar um personagem diferente de tudo que já fez, a simplicidade do figurino de Jesuíno foi o que mais encantou Cauã.

- Eu estou amando. São só duas calças, duas blusas e duas botas. É assim que é a realidade do sertão - disse o bonitão.

Para tornar essa ano mais produtivo ainda, Cauã contou que está filmando o longa “Dois Macacos Mais Um”, que também terá no elenco Débora Falabella.

Cauã Reymond fala sobre seu primeiro protagonista

Reese Witherspoon não cansa de falar de suas más impressões ao filmar “Água para Elefantes” ao lado de Robert Pattinson. Agora, a atriz falou sobre as cenas de amor que fez com o galã. E parece que não foram nada boas.

- Rob provavelmente estava com o pior resfriado que já tive que contracenar em uma cena de amor durante toda a minha carreira. Ele ficava fungando e assoando o nariz a cada segundo. Não foi nada impressionante, pelo contrário, foi repugnante - contou ela à revista “In Touch”.

Vale lembrar que Reese já falou, em outras entrevistas, que Pattinson era “sujinho”. É esperar pra ver o resultado, que estreia nas telonas no dia 22 de abril.

Reese Witherspoon diz que cena de sexo com Robert Pattinson foi repugnante

Matthew Morrison, o Mr. Schuester de “Glee”, contou em um programa de TV que teve a casa invadida por visitantes inusitados. Ratos tomaram conta da moradia do ator. E ele disse que foi um verdadeiro pesadelo.

- Eu voltei para casa e a Terceira Guerra Mundial tinha começado lá dentro. Havia cocô de rato pela casa inteira. Subi para o primeiro andar e havia um rato enorme na minha cama. E tinha cocô de rato espalhado em cima dela - disse ele em entrevista ao programa “The Billy Bush Show”.

Morrison resolveu colocar a mão na massa e capturar os ratos. Ele conseguiu jogar um deles na lata de lixo, mas não adiantou.

- Eu voltei para o quarto, tentei dormir e logo depois ouvi ruídos. Eles adoram minha cama. E um deles ainda ficou olhando para mim como se dissesse: ‘O que você está fazendo na minha cama? Ele olhava para mim como se eu fosse um imbecil - desabafou.

O susto foi tão grande que Matthew Morrison foi dormir em um hotel e decidiu colocar a casa à venda.

Matthew Morrison tem casa invadida por ratos

 As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid vão levar um mundo de fantasia à TV com Cordel Encantado, próxima novela das 18h da Rede Globo. A trama mistura os diferentes universos de reis, sertanejos e cangaceiros, com base na história de amor de dois jovens criados no sertão nordestino. Thelma conta que a ideia já era um projeto antigo de sua parceria com Duca, e define a novela como um convite para o telespectador sonhar: "A decisão nasceu de uma vontade de oferecer ao público das 18h alguns minutos de completo deleite".

Leia a entrevista com as escritoras:

Como surgiu a ideia de escrever a trama principal de Cordel Encantado?

Thelma: Cordel Encantado é um projeto bem antigo de nós duas. Assim que nossa primeira novela saiu do ar (o remake de O Profeta), em 2007, já começamos a pensar no que seria o nosso próximo trabalho. Dentre algumas ideias, surgiu a de escrevermos uma novela que fosse um convite para o telespectador sonhar. Num primeiro momento, a decisão nasceu de uma vontade de oferecer ao público das 18 horas alguns minutos de completo deleite, sonho e fantasia, já que sabemos que é isso o que ele mais busca, quando liga a televisão nesse horário. A escolha de escrever uma trama assim é também um presente que estamos dando para nós mesmas: a oportunidade de darmos vazão às nossas almas de contadoras de história. Me sinto um pouco como aqueles narradores orais, de antigamente, que contavam e recontavam as histórias, na beira do fogo, cercados pela sua tribo. No fundo, é esse o papel e o desejo de todo escritor. Ao nos inserirmos nesse mundo de reis, profetas, princesas e cangaceiros, talvez essa natureza fique mais explícita e viva.

O que a novela vai trazer para o público das 18h?

Thelma: A novela traz elementos de narrativas míticas - universais e locais -, folhetins de aventura, histórias de cangaceiros, romances de cavalaria, de capa-e-espada. Foi assim que nasceu a história de Aurora, uma princesinha europeia, perdida de seus pais nobres, e criada no sertão, como Açucena. Essa princesa cresce e se apaixona por Jesuíno, um príncipe sertanejo, filho de um "rei" cangaceiro. Parece ser algo muito estranho e novo a junção desses universos. Mas essa mistura já existe no imaginário brasileiro. Esse sertão povoado por reis, profetas e cangaceiros está presente, há muito tempo, na nossa literatura de cordel, nos versos escritos, lidos e, muitas vezes, cantados por repentistas.

Qual o maior diferencial da novela?

Duca: Creio que o diferencial começa na história, que é bastante "inventiva", e continua na realização: desde o elenco até a equipe, temos certeza de estarmos trabalhando com os melhores profissionais. O figurino, a arte, o tratamento de imagem, tudo tem um bom gosto incrível! Aliás, é essa a marca do núcleo Ricardo Waddington, não é? Com a direção geral da Amora Mautner, que põe verdade e brilho em tudo que faz, a novela não poderia estar em melhores mãos.

Qual está sendo o maior desafio em escrever a trama?

Thelma: Há muitos desafios. Mas o maior deles talvez seja não cairmos num tom farsesco, paródico ou infantil. Não é nossa intenção escrever uma novela infantil, nem uma sátira de costumes ou uma paródia social. O desafio é escrever a sério uma novela de reis, rainhas e cangaceiros. Queremos que os telespectadores acreditem nesses personagens e seus dramas. Riam e chorem com eles, mas não com distanciamento.

Existe uma preocupação para vocês em fazer um equilíbrio entre o drama e o humor, ou é algo que flui naturalmente ao escrever?

Duca: As duas coisas. O humor flui naturalmente, mas é claro que a gente tenta sempre equilibrar drama, romance, ação, humor, aventura, ação, dentro de um mesmo capítulo e ao longo da novela, para não "cansar" e manter o público sempre interessado nas tramas.

O que o público pode esperar do triângulo amoroso formado por Açucena, Jesuíno e Timóteo?

Duca: Pode esperar muito romance, temperado com humor, ação, aventura e drama também.

'Cordel Encantado' - Saiba um pouco mais sobre a novela