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sexta-feira, 11 de março de 2011

Milhões de japoneses foram alertados sobre o potente terremoto de magnitude 8,9, que atingiu a costa do país nesta sexta-feira (11), cerca de um minuto antes do tremor, graças ao eficiente sistema nacional de detectção sismológica.

O sofisticado sistema é alimentado por uma rede de aproximadamente 1.000 sismógrafos espalhados por todo o país, capazes de detectar e analisar as primeiras ondas dos terremotos, divulgando um alerta em tempo real.

As ondas sísmicas primárias viajam mais rápido pelo solo do que as secundárias, o que significa que sistemas de alarme como o japonês podem senti-las momentos antes da terra começar a tremer.

- O sistema funcionou bem, porque os alertas foram mostrados em redes de televisão por todo o país - explicou à AFP o especialista Hirohito Naito, da Agência Meteorológica Japonesa.

O alarme também foi divulgado pelo rádio, além de via celular e e-mail para pessoas cadastradas no sistema.

Em Tóquio, o primeiro choque foi sentido cerca de um minuto depois do alerta.

O poderoso sistema japonês foi implementado em 2007, e já divulgou 17 alertas desde então.

Cerca de 20% dos terremotos mais devastadores do planeta acontecem no Japão.

Sistema de alerta soou um minuto antes do tremor na costa do Japão

O terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11) gerou um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que ameaça países da costa do Oceano Pacífico.

O alerta de tsunami foi direcionado aos seguintes países: Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia, Peru e Estados Unidos (Havaí, Alasca e o estado da Califórnia).

Austrália e Nova Zelândia, que estavam na lista inicial, foram depois removidos.

Saiba quais países estão em alerta contra o tsunami após terromoto no Japão

O tsunami gerado pelo grande terremoto ocorrido nesta sexta-feira (11) na costa do Japão poder "varrer" ilhas do Pacífico, alertou a Federação Internacional da Cruz Vermelha.

- Nossa grande preocupação é com a região da Ásia e do Pacífico, onde países em desenvolvimento são muito mais vulneráveis a esse tipo de desastre inesperado. O tsunami é uma grande ameaça - disse o porta-voz Paul Commeally em Genebra.

- No momento, ele é maior que algumas ilhas e pode atingi-las em cheio - disse.

Cruz Vermelha diz que Tsunami pode varrer ilhas do Pacífico

Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) de até dez metros de altura que varreu a costa do país, matando pelo menos 288 pessoas e causando destruição.

O tremor foi o 7º pior na história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão.

O abalo provocou um tsunami que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai, na ilha de Honshu, a principal do arquipélago japonês.
Carros e barcos foram arrastados, e as imagens da destruição, feitas de helicópteros, são impressionantes. Um vídeo da TV local mostrou a onda gigante arrastando carros em sua chegada à costa.
Em muitos lugares, o mar ultrapassou os diques de proteção e avançou vários quilômetros por terra, recordando cenas da tsunami que ocorreu no Oceano Índico, em 2004.

Alerta no Pacífico

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, emitiu um alerta para vários países na costa do Oceano Atlântico, avisando da possibilidade da chegada de ondas de até dez metros, mas até agora não houve relato de destruição fora do Japão.

Vários governos emitiram alertas, e alguns ordenaram a retirada de moradores de áreas costeiras.

Ondas "pequenas" já atingiram as Filipinas, horas depois do terremoto, informou o sismólogo chefe do país.

A Indonésia também informou que não houve danos na chegada das ondas a seu território, e o governo levantou o alerta. A ilha de Guam, território americano do Pacífico, também levantou o alerta.

As ondas alcançaram 1,5 metro nas ilhas Midway, segundo o centro. A estação de monitoração disse que era impossível prever a altura das ondas que já chegaram ao Havaí, mas sem causar estragos.

Pelo menos 288 mortes no Japão

A Polícia Nacional afirmou que 288 pessoas morreram, 349 estão desaparecidas e centenas estão feridas. A polícia da província de Miyagi informou que entre 200 e 300 corpos de vítimas do tsunami foram encontrados na região costeira da cidade de Sendai. As autoridades acreditam que são corpos de residentes que morreram afogados pela onda de dez metros de altura que atingiu o litoral.

Ainda não havia informações sobre vítimas brasileiras, segundo o embaixador do Brasil no país. Moram na região próxima ao epicentro pelo menos 17 mil brasileiros, segundo a embaixada, que colocou à disposição telefones para informações.

O tremor teve epicentro no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, no Japão, a uma profundidade de 24 km, considerada pequena para terremotos.

Ele ocorreu às 14h46 (hora local, 2h46 de Brasília) e foi seguido por pelo menos outros 70 fortes tremores de magnitude superior a 5, segundo o USGS. O governo japonês emitiu um alerta sobre o risco de fortes réplicas.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.

Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa, e foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.

O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.

O Shinkansen, o trem-bala da capital japonesa, e os dois principais aeroportos ficaram temporariamente fechados.

As autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.

A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.

Nas áreas rurais próximas, a onda varreu as frágeis casas de madeira como se fossem de papel, e em questão de minutos devorou centenas de hectares de plantações.

Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.

Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.

Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.

Um navio com 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami na costa, segundo a agência Kyodo. Ainda não se sabia o destino dos passageiros

As autoridades japonesas disseram que um trem de passageiros desapareceu depois da passagem do tsunami, informou também a Kyodo.

O trem da East Japan Railway Co. se encontrava perto da estação de Nobiru, no percurso que liga Sendai a Ishinomaki, quando ocorreu o violento terremoto.

O Ministério da Defesa do Japão se prepara para enviar 300 aviões e 40 navios para participar das operações de socorro na região, segundo a Kyodo.

Chile

Em 27 de fevereiro do ano passado, um tremor de magnitude 8,8 atingiu o Chile e deixou mais de 800 mortos. O terremoto no Chile, considerado então o quinto maior da história, ocorreu durante a madrugada e também causou tsunamis. O epicentro foi a 35 km de profundidade.

Terremoto e Tsunami no Japão já deixa pelo menos 288 mortos

A tia da menina de 3 meses que teve a mão decepada na Baixada Fluminense é a principal e única suspeita de ter cometido o crime. Segundo o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 58ª DP (Posse), a suspeita, que está presa desde esta madrugada, é mulher do tio da criança e teria usado o bebê para se vingar da cunhada, de quem teria ciúmes.

- Ela (suspeita) nega que cometeu o crime. Mas entrou em contradição em vários momentos. E tudo indica ser um crime premeditado. Ela atraiu os irmãos da vítima para a casa dela. Acreditamos que o motivo do crime foi ciúmes da mãe da criança - disse o delegado.

O delegado acredita que o crime tenha sido premeditado e, segundo ele, não há testemunha. O marido da suspeita, que também foi ouvido pela polícia, foi a peça-chave para incriminá-la. Segundo o delegado, ele desmentiu o testemunho da mulher, que teria dito que a faca usada no crime já tinha sido jogada fora há muito tempo.

Ele também negou que a mulher usasse saia preta e blusa verde no dia do crime, como ela havia dito à polícia. As roupas descritas por ele foram achadas na máquina de lavar da casa do casal.

A suspeita morava com o marido numa casa nos fundos do mesmo terreno onde vive a família da vítima. Num barranco neste terreno em Vila de Cava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a polícia encontrou uma faca enterrada, que pode ter sido usada para mutilar a criança. O laudo do material fica pronto em 15 dias.

Segundo a polícia, a mãe disse em depoimento que deixou o bebê e um outro filho, de 9 anos, na casa dessa vizinha, enquanto ia ao mercado. Na volta, a menina já estaria ferida.

O delegado informou ainda que a suspeita, que já tem passagem por furto e ameaça, será levada para a Polinter e responderá por tentativa de homicídio, com agravante por motivo fútil.

Sem previsão de alta

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o bebê passou por cirurgia de ajuste, realizada por cirurgiões plásticos da unidade. Ela está sob a guarda do Conselho Tutelar.

Internada no CTI pediátrico do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a menina respira sem a ajuda de aparelho, se alimenta e reage a estímulos. Seu quadro é considerado estável e não há previsão de alta.

Tia da menina com mão decepada teria agido por ciúme da mãe da criança