Um delegado foi assassinado no momento em que dava uma entrevista por telefone em Camaçari, na Bahia. Clayton Leão, titular da 18ª Delegacia da cidade, estava conversando com os locutores Raimundo Rui e Macro Antônio, da rádio Líder FM, pelo celular, quando foi baleado. A entrevista foi interrompida pelos gritos da mulher do delegado, que não ficou ferida. Os ouvintes que acompanhavam a programação escutaram os gritos desesperados da mulher pedindo socorro às pessoas na rua.
- Ai meu Deus! Ai, meu Deus do Céu! Pelo amor de Deus, me ajuda - gritou a mulher.
O locutor ficou assustado e pediu ajuda da polícia.
- Alguma coisa grave aconteceu com o nosso delegado. Não tem outra justificativa. Ele estava ao vivo conversando comigo e com o Marco Antônio e depois entrou essa senhora em desespero. A gente precisa saber o que aconteceu. Ele estava em Arembepe, não é? Atenção, Polícia Civil. Ele estava na Estrada da Cascalheira - disse o locutor, ao vivo.
O delegado havia parado o carro numa rua da cidade para dar a entrevista pelo celular. Ele falava sobre a atuação da polícia contra o tráfico de drogas. Os bandidos chegaram em um carro branco, atiraram no policial e fugiram. A vítima foi baleada com dois tiros na cabeça na Estrada da Cascalheira, uma via secundária que corta a cidade de Camaçari. Ele estava indo para a sede da delegacia.
O carro usado pelos assassinos, um Corsa branco, com placas vermelhas, foi encontrado pela polícia abandonado na Via Parafuso , no Pólo Petroquímico de Camaçari.
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