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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Segue sem acordo problema de estádio para Copa em SP

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Foram duas horas de reunião e, se depender dos seis minutos gastos para explicar o que foi debatido, o encontro entre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o governador paulista, Alberto Goldman, foi bem improdutivo. Apesar da expectativa em torno de um anúncio concreto sobre o papel que a maior cidade do Brasil terá na Copa do Mundo de 2014, essa pergunta segue sem uma resposta concreta.

O discurso ensaiado por políticos e o chefe do futebol brasileiro apontou que todos têm o interesse de que São Paulo receba o jogo de abertura da Copa do Mundo, como planejado desde o início deste processo envolvendo o Mundial no país. Porém, não houve nenhum novo argumento para justificar essa escolha.

- Tivemos um conversa e saímos imbuídos de que faremos o máximo possível para que a abertura seja em São Paulo - afirmou Teixeira, que não deu mais detalhes sobre o que foi debatido a portas fechadas. - Não se falou sobre estádio e dentro das próximas semanas vamos tentar achar uma solução.

- Concordamos trabalhar nas próximas semanas para que se viabilize a abertura. Vamos fazer um esforço nessa direção, mas hoje não colocamos nenhuma opção (sobre estádios) - reforçou o governador Alberto Goldman.

Nos últimos dias, o Palmeiras enviou documentos sobre o projeto da sua Arena Palestra ao governo estadual. Além disso, os paulistas ainda trabalham com a possibilidade de usar o Morumbi ou mesmo um Pacaembu remodelado. Todos os planos apresentados até aqui, no entanto, não possuem a capacidade de 65 mil pessoas exigida pela Fifa para abrigar um jogo de abertura.

Por outro lado, a CBF defende a construção de um novo estádio, que poderia ser erguido em um terreno em Pirituba. Para isso, no entanto, o mais provável seria a utilização de dinheiro público para que a obra fique pronta em tempo hábil para ser usada na Copa do Mundo, hipótese essa descartada mais uma vez pelos governantes paulistas.

- Não haverá recursos públicos na construção de estádios - disse Kassab. - Os investimentos públicos serão realizados apenas em equipamentos de infraestrutura que possam ser usados permanentemente pela população  - completou Goldman.

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