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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Exame descarta agressão a Macarrão

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A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o resultado preliminar do exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal de Belo Horizonte em Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, informa que ele não sofreu agressão durante depoimento no Departamento de Investigações (DI).

De acordo com a assessoria de imprensa da polícia, o delegado que preside o inquérito, Edson Moreira, já foi informado de que o exame detectou que Macarrão não foi agredido. Apesar de o resultado já ter sido encaminhado para o delegado, o resultado oficial só será divulgado na próxima semana para que o laudo seja anexado ao inquérito. A antecipação do resultado, segundo a polícia, é feita para não atrasar as investigações.

O exame foi feito na noite de segunda-feira (19), após o advogado Ércio Quaresma denunciar que um delegado deu um tapa no peito de Macarrão, que acabou caindo no chão, dentro de Departamento de Investigações de Belo Horizonte.O advogado dele, Ércio Quaresma, denunciou que o jovem teria sido agredido por um delegado durante depoimento no Departamento de Investigações (DI).

Procurado nessa terça (20), o delegado Julio Wilke, apontado pela defesa de Macarrão como o suposto autor da agressão, negou o fato. Segundo Wilke, a denúncia da defesa são "devaneios" e uma "estratégia leviana para desqualificar a polícia". O delegado ainda informou que pretende entrar com um processo contra a defesa de Macarrão por calúnia e danos morais.

Macarrão está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Ele nega. A jovem teve um relacionamento com o goleiro Bruno e sumiu no início de junho. Para a polícia, ela está morta.

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