A Polícia Civil de Cachoeira Paulista, a 212 km de São Paulo, deverá enviar nesta quarta-feira (21) o fêmur e um dente do corpo carbonizado que foi encontrado na cidade no dia 26 de junho para a Polícia Técnico-científica de São Paulo. O material deverá passar por exames no Instituto de Criminalística para saber qual o sexo da vítima. Se for comprovado que é de uma mulher, será feito, na sequência, um exame de DNA. O resultado seria, então, enviado à Polícia Civil de Minas Gerais para confronto com o material genético de Eliza Samudio.
O material coletado está no Instituto Médico-Legal (IML) de Guaratinguetá. A delegacia seccional da cidade deverá providenciar o transporte até a capital paulista.
Na segunda-feira (19), o delegado Mário Celso Ribeiro Fenne, de Cachoeira Paulista, comunicou aos policiais mineiros que investigam o desaparecimento de Eliza sobre a localização do corpo carbonizado. O corpo foi localizado no bairro São Miguel no dia 26 de junho. Estava totalmente carbonizado e sem a arcada dentária superior. O delegado contou que os peritos não conseguiram determinar se a vítima era um homem ou uma mulher. A polícia acredita, no entanto, que seja um corpo feminino por causa da estatura.
O delegado afirma que não foram registrados recentemente boletins de ocorrência de desaparecimento no município. A polícia também estranhou as condições do corpo – o criminoso teria se preocupado em evitar a identificação.
Caso Eliza Samudio
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno. Ela engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno. Os delegados já consideram Eliza morta. O corpo dela ainda não foi localizado.
Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno. Todos negam o crime.
No Rio, o goleiro e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, são investigados por suspeita de participação no sequestro da jovem. Os dois também negam.
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