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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Delegadas não foram afastadas do caso Bruno

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Ana Maria Santos
As delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos, que deixaram a condução do inquérito que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio, continuam a ajudar nas investigações, de acordo com a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais. Nesta quarta-feira (21), a assessoria esclareceu que as duas não foram afastadas do caso como chegou a ser divulgado pela polícia.

O afastamento, segundo a assessoria, é apenas do comando do inquérito, que passou a ser presidido pelo delegado chefe do Departamento de Investigações de Belo Horizonte, Edson Moreira.

Anteriormente, a delegada Alessandra Wilke assinava como presidente do inquérito, aberto na Delegacia de Homicídios de Contagem. Como Ana Maria Santos é titular dessa delegacia, também atuava na condução das investigações.

Na segunda-feira (19), o diretor-geral da Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, comunicou o afastamento da presidência do inquérito das delegadas depois do vazamento do vídeo que mostra o goleiro Bruno dentro do avião da corporação, do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. A assessoria de imprensa da polícia confirmou, em seguida, que tanto Alessandra Wilke quanto Ana Maria dos Santos haviam sido afastadas do inquérito.

Alessandra Wilke
Mesmo após o afastamento, o depoimento de uma suposta amante do goleiro Bruno, Fernanda Gomes de Castro, foi acompanhado pelas delegadas, na terça-feira (20), em Belo Horizonte. Participou também a advogada designada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Cíntia Ribeiro de Freitas.

De acordo com Cíntia, as delegadas fizeram perguntas à depoente e assinaram o depoimento. Ainda segundo a representante da OAB, o delegado que preside o inquérito, Edson Moreira, começou com as perguntas e, depois de terminada essa parte, Alessandra e Ana Maria formularam outras questões.

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