- 'No momento em que Eliza Samudio estava sendo executada, Luiz Henrique Ferreira Romão, o 'Macarrão', queria matar a criança que seria filho do goleiro Bruno com a vítima'.
Este é mais um detalhe estarrecedor do caso envolvendo o jogador.
A informação foi dada nesta quinta-feira em coletiva pelo delegado Edson Moreira, que comanda as investigações em Minas Gerais.
- Macarrão sugeriu assassinar a criança quando o grupo estava na casa de Marcos Aparecido (ex-policial também conhecido como Bola, Neném e Paulista, foragido por ser considerado o executor da morte da jovem Eliza Samudio), mas o goleiro Bruno teria impedido - completou o delegado.
De acordo com o delegado, o crime foi totalmente premeditado.
- Macarrão estacionou o carro, um Eco Sport, e levou Eliza para a execução, na casa do Bola (Marcos Aparecido). No trajeto, Bruno entrou no carro e foi escoltado pelo ex-policial até Vespasiano.
Bruno teria queimado a mala de Eliza perto da cisterna de seu sítio, deixando o local no dia em que sua ex-amante foi assassinada, às 19h, com o motorista 'Flavinho', também considerado foragido pela Polícia.
O delegado ressaltou a importância do menor, primo de Bruno, outro que participou da ação, para o desenrolar do caso. Segundo Edson Moreira, o jovem ficou chocado com o que viu e por isso contou tudo à Polícia
- O importante é que ele relatou como foi o caso - disse.
Durante a coletiva, o advogado Ercio Quaresma, que agora representa o goleiro Bruno, invadiu a sala e chegou a criar um pequeno tumulto, até que foi expulso. Aos gritos, pedia uma cópia do inquérito para que pudesse preparar a defesa do goleiro.
O delegado revelou ainda ter esperança de que Bruno seja transferido para Minas Gerais, local do crime.
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