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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Caso Eliza - Perguntas a serem respondidas

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Apesar da polícia ter certeza de que Eliza está morta e dando prosseguimento aos trâmites normais a um processo desse tipo, algumas perguntas ainda estão sem respostas. Vamos a elas

- Onde está o corpo de Eliza Samudio?


Em depoimento à polícia, um menor disse que Eliza foi morta em um local semelhante a um sítio, na região de Belo Horizonte. O adolescente afirmou que viu a mão da jovem sendo jogada para cães. Ainda de acordo com ele, os ossos foram concretados no mesmo terreno. A polícia já fez buscas no sítio de Bruno (que fica em Esmeraldas, Minas Gerais), em uma lagoa (em Ribeirão das Neves, MG) e em uma casa (em Vespasiano, MG).

Nesta quinta-feira (8), o trabalho se concentrou em outro sítio, em Esmeraldas, que, segundo a polícia, seria usado pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos para adestrar cachorros.

- Bruno estava no sítio na hora da morte?

O goleiro nega. No depoimento, o adolescente disse que Bruno teria visitado o sítio, mas que Eliza ainda estaria viva nesse momento. Segundo ele, Bruno teria dito para os demais envolvidos “resolverem o problema”. O delegado Edson Moreira, de Minas Gerais, no entanto, afirma que a investigação indica que Bruno não só estaria no local no momento do assassinato, como teria demonstrado tranquilidade.

- Quem matou Eliza?

Para a polícia, a execução, por asfixia, de Eliza Samudio teria sido feita por Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como “Bola” e “Paulista”. Ele também teria sido o responsável pela ocultação do cadáver da jovem. De acordo com o advogado de Santos, ele nega a autoria do crime.

- Qual o real envolvimento da esposa de Bruno?

A esposa de Bruno, Dayane, foi a primeira a ser detida pela Polícia Civil, em Belo Horizonte, em 25 de junho. Nessa data, ela foi autuada por subtração de incapaz e liberada depois de prestar depoimento. Segundo a polícia, Dayane é suspeita de ter escondido o filho de Eliza. À polícia, Eliza teria afirmado teria abandonado a criança – que foi encontrada na casa de desconhecidos, em 26 de junho. O menor ouvido pela polícia afirmou que Dayane não teve envolvimento no sequestro e na morte de Eliza. Segundo ele, ela teria sido chamada após o crime apenas para receber a criança. Ela foi presa em 7 de julho.

- Qual a participação real de cada um dos envolvidos?

A polícia pediu a prisão de sete suspeitos e a internação provisória do menor: o goleiro Bruno, o principal suspeito; sua esposa Dayane, suspeita de esconder o filho de Eliza; Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", suspeito de ter sequestrado Eliza; Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, “Paulista” ou “Neném”, suspeito de ser o autor do homicídio; Wemerson Marques de Souza, o “Coxinha”, suspeito de esconder a criança; Flavio Caetano de Araújo, também suspeito de esconder a criança; Elenilson Vitor da Silva, caseiro do sítio de Bruno; e Sérgio Rosa Sales Camelo, primo de Bruno, suspeito de ser cúmplice no crime.

- O que aconteceu com Eliza enquanto ela ficou em cárcere privado, antes de ser morta?

Segundo o advogado de Eliza, ela teria sido seqüestrada em 5 de junho. De acordo com a polícia, a morte teria ocorrido quatro dias depois, em 9 de junho. Não se sabe detalhes do que aconteceu com ela durante esse período em que ela esteve em cativeiro. De acordo com o menor ouvido pela polícia, Eliza teria sido forçada a ligar para uma amiga e dizer que estava tudo bem.

- O que aconteceu para os criminosos decidirem matar Eliza durante o sequestro?

Eliza teria ficado em cativeiro por quatro dias antes de ser morta. Não se sabe o que motivou os envolvidos a terminarem o sequestro e assassinarem a jovem. Segundo o adolescente ouvido, Bruno teria visitado o sítio onde sua ex-namorada estava sendo mantida em cativeiro e dito para que resolvessem o problema. No dia seguinte, Eliza teria sido assassinada.

- Por que o exame de sangue que constatou que Eliza tomou um abortivo demorou tanto para sair?

Em outubro de 2009, Eliza registrou queixa acusando Bruno de seqüestro, ameaça e agressão. Na ocasião, ela disse que Bruno a teria forçado a tomar um abortivo e fez um exame de urina para detectar a substância. O primeiro resultado desse exame só saiu em 1º de julho deste ano, após a divulgação do desaparecimento da jovem. A Polícia Civil investiga a demora desses resultados.

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