Uma equipe espalhada pelo país tem como missão colher e gravar os depoimentos que vão ao ar depois de “Viver a vida”. Matérias publicadas em jornais, blogs, sites e ONGs servem de inspiração. Mas são vários os caminhos para encontrar as histórias, como o Portal da Superação, no site da novela, ou indicações espontâneas de conhecidos da própria equipe.
- As pessoas que aceitam dividir as suas experiências conosco e com o Brasil inteiro já chegam com o peito aberto - conta a diretora Maria Rodrigues.
Como a maioria não tem experiência de falar na TV, tudo é feito com muita calma, sem pressa:
- Antes de gravar, conversamos com cada um para entender sua história. Mesmo assim, é claro, alguns ainda ficam um pouco nervosos, às vezes emocionados.
O critério para a escolha é amplo, mas sempre os depoimentos têm que passar pelo crivo do diretor Jayme Monjardim e do autor Manoel Carlos.
Não só os anônimos, como Alfredo Aleixo (abaixo), são entrevistados. Autora do livro “Depois daquela viagem”, Valéria Polizzi (acima) já deu muitos depoimentos na TV sobre o que é ser portadora do vírus da Aids desde os 16 anos. Já o ex-presidente do Grupo Gay da Bahia Luiz Mott vai aparecer em breve no fim da novela falando sobre preconceito.
- Pela própria natureza das histórias, elas são emocionantes e, claro, nos tocam também - diz a diretora.
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