Com argumentos diversos afirmando até que o corpo de Eliza Samudio foi escondido para chantagear o goleiro Bruno Fernandes, seis habeas corpus, que não são de autoria dos advogados de defesa, já pediram à Justiça a liberdade para o jogador, suspeito de participação no suposto sequestro e morte da ex-amante.
Bruno está preso desde o dia 7 no presídio de Contagem (MG), região metropolitana de Belo Horizonte. Ele diz ser inocente, segundo seus advogados de defesa. Pela lei, qualquer pessoa pode pedir à Justiça liberdade para quem está preso.
Conforme divulgou hoje o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, um dos habeas corpus, impetrado por uma pessoa identificada pelas iniciais WPL, pediu a liberdade de Bruno argumentando que:
1) não houve flagrante do suposto homicídio;
2) as testemunhas se acusam mutuamente, mas eximem Bruno de qualquer participação no crime;
3) corpo da suposta vítima Eliza Samudio estaria escondido, visando à obtenção de alguma vantagem patrimonial em face do goleiro; e
4) Bruno é quem teria sido ameaçado por Eliza, que exigiu pagamento de pensão alimentícia.
O desembargador (juiz do TJ) Adalberto Deodato Neto encaminhou o processo da Corte Superior do Tribunal ao seu colega Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal, que tem julgado e negado os pedidos relativos à liberdade de Bruno.
O CASO
Eliza Samudio está desaparecida desde o início do mês de junho. Oito pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no caso: Bruno, sua mulher Dayanne de Souza; seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão; Sérgio Sales; Marcos Aparecido dos Santos (Bola); Elenilson Vitor da Silva (caseiro do sítio de Bruno); Wemerson Marques de Souza (conhecido como Coxinha); e Flávio Caetano de Araújo (amigo do goleiro). Um adolescente de 17 anos, primo do jogador, está apreendido.
0 comentários:
Postar um comentário