A mãe de Eliza Samudio, Sônia Fátima Moura deve pedir pensão para o neto, de 5 meses. Sônia foi orientada pela advogada Maria Lúcia Borges Gomes, que afirma que esse é um direito do menor.
Eliza está desaparecida desde o início de junho, e é considerada morta pela polícia. A jovem teve um relacionamento com o goleiro Bruno no ano passado e brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do filho, que seria do jogador.
- A vontade dela [Sônia] era que o neto nem fosse filho do Bruno, mas a orientação que eu dei é que esse é um direito do menor e não podemos abrir mão do direito por ele. Se ela não quiser usar, pode colocar em uma poupança para que a criança usufrua no futuro - diz Maria Lúcia.
Apesar da orientação, segundo a advogada, Sônia ainda não decidiu se pedirá a pensão.
A advogada diz que aguarda a decisão de sua cliente, para resolver se vai dar continuidade ao processo de reconhecimento de paternidade iniciado por Eliza ainda durante a gravidez, em agosto de 2009.
Segundo Sergio Barros da Silva, um dos advogados de Luiz Carlos Samudio, pai da Eliza, será necessário aguardar a conclusão do processo de reconhecimento de paternidade para entrar ou não com o pedido de pensão.
- O processo de reconhecimento de paternidade, iniciado por Eliza e orientado pela advogada Anne Faraco, já está bastante avançado. Por isso, caso decida pedir a pensão, a mãe de Eliza deverá esperar a conclusão desse processo - diz Silva.
De acordo com o advogado, Bruno ainda não foi intimado para colher material para o exame de DNA.
Guarda do neto
Sônia conseguiu, na Justiça, a guarda provisória do neto em 8 de julho. Antes de seguir para Mato Grosso do Sul, onde mora com a avó, a criança estava sob os cuidados do avô materno Luiz Carlos Samudio, em Foz do Iguaçu (PR).
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