A cantora mexicana Thalía disse, em entrevista à jornalista Pati Chapoy, do programa Ventaneando, da TV Azteca, que chegou a sentir que sua alma saía do corpo, por causa da gravidade da doença de Lyme (veja mais sobre a doença aqui), que contraiu através da picada de um carrapato contaminado:
- Me senti na beira do abismo. Essa é uma doença patética, há pessoas que acabam sem poder falar, sem poder andar, sem reconhecer seus seres queridos - comentou a intérprete, cuja vida esteve por um fio.
Thalía disse que quando pensou que ia morrer, se sentiu bem, pois já não sentia as dores intensas que a faziam sofrer, mas foi graças 'a um vultinho no berço', sua filha Sabrina Sakaë, que ela levantou, arrastando-se, e prometeu que sobreviveria.
A cantora confessou que um dia, em sua cama, observava sua irmã Ernestina Sodi e não conseguia lembrar seu nome. Disse que a impotência e frustração que sentia por não poder fazer nada para melhorar a faziam preferir a morte.
Uma das preocupações de Thalía é que a doença de Lyme ainda é mal diagnosticada. Ela mesma passou por 15 médicos, para finalmente descobrir o que tinha. Passou 8 meses de cama, sem saber de si. Viveu um verdadeiro inferno.
A intérprete de Equivocada comentou que seu grande apoio durante essa terrível doença foi seu marido, Tommy Mottola:
- Ele foi meu enfermeiro, meu médico, meu cozinheiro. Me vestia, me dava banho, fazia tudo. Graças a isso, nós ressurgimos. Eu estava à beira da morte e ao lado da vida, que é minha filha... Entre a vida e a morte literalmente - comentou emocionada.
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