O programa Profissão Repórter desta terça-feira,11, vai abordar a homossexualidade em família. Comandado por Caco Barcellos, o programa vai ao ar às 23h45, logo após o seriado Força Tarefa.
Em São Paulo, a repórter Mariane Salerno vai contar a história da professora aposentada Edith Modesto, que criou o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH) depois de saber que seu filho caçula era gay e não sabia lidar com a homossexualidade dentro de casa. Isso faz 12 anos.
Mais recentemente, em 2007, Edith criou o grupo para atender os jovens filhos homossexuais: o Projeto Purpurina. Ainda em São Paulo, as repórteres Júlia Bandeira e Thais Itaqui vão à cidade de Carapicuíba, na região metropolitana da capital paulista. Lá, encontram as lésbicas Munira Khalil e Adriana Tito Maciel.
Elas tiveram um casal de gêmeos em abril do ano passado por inseminação artificial. Os óvulos fecundados de Munira foram gerados no útero de Adriana, na primeira inseminação lésbica registrada no Brasil. Atualmente, Adriana e Munira estão com processo correndo na Justiça para que Adriana seja reconhecida no registro de nascimento de Eduardo e Ana Luiza como mãe dos pimpolhos.
A Justiça considera que só aquela que cedeu os óvulos é a mãe biológica. Adriana seria apenas uma “barriga de aluguel”. O desejo das duas mães é que na certidão não seja especificado quem é a mãe biológica, mas o nome das duas com responsabilidades equivalentes. Já em Minas Gerais, a repórter Caroline Kleinübing vai contar a história de uma professora de canto transexual. Esta é a terceira vez que o tema homossexualidade é abordado no Profissão Repórter. Uma delas mostrava a história de um adolescende de 14 anos que se suicidou por ser judiado por causa da sua condição homossexual.
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