A comerciante Nadir Aparecida Parasso, 52, afirmou nesta sexta-feira que não espera recuperar os R$ 13.500 roubados ontem, dentro de uma delegacia de Salto (101 km de São Paulo). "Nunca pensei que seria assaltada dentro de uma delegacia", afirmou.
O crime aconteceu por volta das 15h, quando ela estava na delegacia para registrar um boletim de ocorrência por clonagem de celular. No entanto, ela foi surpreendida por dois homens que anunciaram o assalto.
Para a comerciante, os criminosos não sabiam que no prédio funciona uma delegacia. A identificação é feita apenas por uma placa, na lateral do prédio, e, na ocasião, não havia carros da polícia no estacionamento.
Abordada, a mulher reagiu.
- Joguei a bolsa em cima do balcão, e o ladrão pulou e foi buscar. Ninguém fez nada - afirmou.
A comerciante disse que ainda tentou sair agarrada ao criminoso, mas largou quando ele disse ao outro assaltante para que atirasse. Os policiais que presenciaram a ação disseram que pensaram se tratar de briga de marido e mulher.
Pouco antes do assalto, a comerciante havia sacado R$ 15 mil em um banco e pagou R$ 2.000 de uma penhora. Depois, aproveitou que o filho, de 23 anos, foi a um posto de saúde vizinho à delegacia para registrar boletim de ocorrência por clonagem de celular. Além dos R$ 13 mil que havia restado do saque, havia mais R$ 500 na carteira da vítima.
A polícia suspeita que a comerciante tenha sido seguida desde que fez o saque no banco. O dinheiro seria usado para pagar dívidas e comprar equipamentos para o comércio da vítima, uma sorveteria.
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