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domingo, 2 de maio de 2010

Catástrofe no Golfo do México

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A mancha de petróleo que atinge o Golfo do México e a costa do sul dos Estados Unidos triplicou de tamanho nos últimos dias e já mede mais de 200 km, segundo análise de imagens de satélite feita por cientistas da Universidade de Miami.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viajará nas próximas 48 horas para o golfo do México. O anúncio foi feito neste sábado (1º) pela Casa Branca. Não foram divulgados detalhes sobre a hora ou o local da viagem.
O vazamento já atingiu a costa da Louisiana, e ameaça a exploração de peixes e camarões na região, assim como áreas pantanosas e a vida selvagem que lá vive, no que pode se tornar o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Alerta da Guarda Costeira

A mancha de óleo gigante deve atingir a costa norte-americana do Golfo do México "em algum ponto", afirmou neste sábado o chefe da Guarda Costeira dos Estados Unidos.

- Há óleo suficiente lá fora, é lógico que ele irá atingir a costa - disse o almirante Thad Allen, em uma teleconferência com jornalistas. - A questão é onde e quando.

O vazamento de óleo ainda não afetou linhas vitais de navios que vão ao rio Mississipi e a portos da costa do golfo, como Pascagoula, Mississipi, mas tem o potencial de causar isso, disse Allen.

Segundo a Guarda Costeira norte-americana, é "impossível" estimar a quantidade exata de óleo que vazou no oceano e que o acidente causará "um montante extraordinário de problemas".

Acredita-se que o equivalente a até 5 mil barris de petróleo estejam vazando para o mar a cada dia, desde o desastre, na semana passada.

O governo Obama colocou pressão sobre a petrolífera britânica BP, proprietária do poço que provocou o vazamento, e quer que a empresa faça mais para conter a saída de petróleo e a mancha de óleo que se espalha.

Catástrofe

Cinco mil barris (quase 800 mil litros) de petróleo jorram diariamente no mar do Golfo do México depois da explosão de uma plataforma, na semana passada. O vazamento é cinco vezes maior que o previsto e foi considerado catástrofe nacional pelo governo norte-americano.
 
Os ventos empurram o óleo para o continente, a poucos quilômetros da área de pântanos no delta do Rio Mississipi. Autoridades disseram que farão de tudo para manter o tráfego aberto no rio.

Até agora os esforços para conter o avanço da mancha, que incluem até uma barreira de lona, foram insuficientes. O governo americano reforça a ajuda à região para tentar evitar um desastre ambiental ainda maior.

Os estados do Alabama, Louisiania e Flórida declararam estado de emergência, alegando que a catástrofe é uma série ameaça ao ambiente e à economia.

Lousiania
 
O vazamento atingiu a costa da Louisiana na noite de quinta-feira (29). As agências de notícias France Presse e Associated Press informaram, com base na apuração com autoridades locais, que a mancha de óleo alcançou uma ilha perto do delta do Rio Mississippi, ameaçando a flora e a fauna da região.

Vários estados americanos estão em alerta por causa do vazamento de petróleo. Há temor de que praias e refúgios de vida selvagem sejam danificados em quatro estados. Lontras, pelicanos e outros pássaros estão no caminho da mancha de petróleo, e o serviço de preteção ambiental do país tenta proteger as espécies ameaçadas.

O presidente Barack Obama prometeu "usar todo e qualquer recurso disponível", e os militares estão mobilizados para combater o vazamento.

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