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quinta-feira, 10 de março de 2011

Menina de 9 anos salva irmão engasgado ao ligar para 190; Veja o que fazer em casos como esse

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Com apenas um mês, Davi foi salvo graças a uma ligação para o número 190, da Polícia Militar. Ele ficou engasgado e a irmãzinha dele, de 9 anos, pegou o telefone e pediu ajuda. O número de atendimentos desse tipo cresceu 50%. São até 15 telefonemas por mês.

E não é que os casos de sufocamento tenham aumentado. É que as famílias agora já sabem que podem ligar para o telefone da polícia para pedir socorro numa hora dessas. O pessoal que atende ao telefone é muito bem treinado para dar as primeiras orientações enquanto a ambulância não chega, quando é o caso. Por isso que, no caso do Davi, tudo não passou de um grande susto.

O pedido de ajuda foi feito ao Copom às 8h15 desta quarta-feira (9). Quem atendeu a irmã foi o soldado Jéferson. Ele deu as instruções para Nilza, mãe de Davi, que engasgou com o leite materno. Nesta quinta-feira (10), ele foi à casa da família, na Vila Carioca, Zona Sul de São Paulo, conhecer o bebê que ele ajudou a salvar. Davi, que só tem um mês de vida, está com saúde. E a mãe agora está tranquila. Mas diz que jamais vai esquecer o sufoco que passou.

O número de ligações desse tipo para o 190 aumentou 50% nos últimos dois anos. Passou de 10 para 15 por mês. Geralmente, quem telefona está muito nervoso. E cabe ao policial militar manter a calma. “Para servir no Copom, ele passa por uma avaliação psicológica. É uma pessoa que sabe buscar a calma de quem está em total desespero do outro lado da linha”, explica o tenente Cleodato Moisés, porta-voz do comando de policiamento da capital.

Ao ouvir a irmã pedindo ajuda, o soldado Jéferson contou com a experiência para identificar se a ligação era séria. Dos mais de 5 mil trotes que a PM recebe todos os dias, quase todos são feitos por crianças. O telefone 190 recebe cerca de 35 mil chamadas por dia. As mais comuns são sobre brigas, suspeita de crimes e barulho.

O manual de primeiros-socorros da American Heart Association indica os seguintes passos para desobstruir as vias aéreas de bebês, em casos de alimentos ou objetos ficarem presos:

- Mantenha o bebê de bruços em seu antebraço. Apóie a cabeça e a mandíbula com sua mão. Sente ou ajoelhe-se e apóie seu braço sobre a coxa ou o colo;

- Aplique até cinco batidas nas costas com o calcanhar de sua mãe livre entre as escápulas do bebê.

- Se o objeto não for eliminado após as cinco batidas, vire o bebê de costas. Afaste ou abra as roupas da parte anterior do tórax da vítima, somente se puder fazer isso rapidamente. Se for necessário, comprima o tórax do bebê através das roupas;

- Aplique até cinco compressões torácicas usando dois dedos da mãe livre para comprimir sobre o osso esterno (apóie a cabeça e o pescoço da vítima e segure o bebê com a mão e o braço, repousando o antebraço sobre seu colo ou coxa);

- Alterne a sequência de batidas nas costas e cinco compressões até o objeto ser removido ou o bebê conseguir respirar, tossir ou chorar.

A Sociedade Brasileira de Pediatria dá as seguintes recomendações para evitar que as crianças engasguem:

- Não ofereça alimentos a crianças menores de 4 anos sem amassar e desfiar as fibras.

- Não deixar pedaços de alimentos no prato, principalmente os arredondados.

- Os seguintes alimentos são de risco potencial para a aspiração: sementes, amendoim, castanha, nozes, milho, feijão, pedaços de carne e queijo, uvas inteiras, salsicha, balas duras, pipoca e chiclete.

- Mantenha os seguintes itens da casa longe do alcance de crianças menores de 4 anos: balões, moedas, bolinha de gude, brinquedos com peças pequenas, bolas pequenas, botões, baterias esféricas de aparelhos eletrônicos, canetas com tampa removível.

- Insista para que as crianças comam à mesa, sentadas. Evite alimentá-las enquanto correm, andam, brincam ou estão rindo. Não deixe as crianças deitarem com alimento na boca.

- Supervisione sempre a alimentação de crianças pequenas.

- Fique atento às crianças mais velhas. Muitos acidentes ocorrem quando irmãos ou irmãs oferecem objetos ou alimentos perigosos para os menores.

- Siga a recomendação da embalagem dos brinquedos, com relação à idade ideal para aquisição.

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