O núcleo de ferro sólido da Terra pode reciclar-se a cada 100 milhões de anos, fundindo-se em um lado e resolidificando-se no outro. Isso poderia explicar por que o núcleo transmite ondas sísmicas a velocidades diferentes nos hemisférios ocidental e oriental.
Em maio, uma equipe liderada por Marc Monnereau, da Universidade de Toulouse, na França, sugeriu que o núcleo interno está sendo continuamente adicionado no oeste, enquanto derrete no leste, criando uma esteira móvel de criação e destruição.
Agora, Thierry Alboussière, da Universidade Joseph Fourier, em Grenoble, na França, e colegas calcularam a escala de tempo em que isso poderia ocorrer. Em estudo, publicado na revista "Nature", estimaram que um ciclo completo duraria 100 milhões de anos.
Resta testar a ideia, o que não deve ser um feito fácil, pois as tecnologias atuais ainda não são capazes de detectar um ciclo de período tão longo.
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