O Itamaraty confirmou nesta quinta-feira a identidade de uma brasileira morta em Mount Vernon, no norte de Nova York.
Gizela Andrade, de 32 anos, foi encontrada na terça-feira, dentro de um carro estacionado a apenas 30 metros de um posto policial.
Segundo jornais americanos, a brasileira era diabética, estava grávida de 4 meses e tinha desaparecido no dia 25 de setembro. Exames preliminares indicaram que ela teria morrido por uma overdose de insulina - substância usada por diabéticos para controlar o nível de insulina no sangue - de acordo com informações do delegado de Mount Vernon, Carl Bell.
Andrade foi encontrada no banco do motorista de um veículo SUV Toyota que pertencia a seu namorado, também brasileiro, segundo o jornal The Wall Street Journal.
- É uma vergonha - disse ao jornal New York Times um detetive ligado ao caso que não quis se identificar.
Ele se referia ao fato de o corpo da brasileira ter sido encontrado tão perto do posto policial e, mais que isso, por um agente que não trabalhava naquele local.
Ao sair de uma reunião com policiais, um detetive viu o carro de Andrade e identificou a placa na lista de pessoas desaparecidas.
Briga
A polícia informou que no dia em que desapareceu, Andrade teve uma "discussão verbal" com seu namorado, mas ressaltou que não havia sinal de trauma em seu corpo.
Também sob condição de anonimato, outro policial disse ao Wall Street Journal que a brasileira teria deixado um bilhete para sua tia, dizendo que ela estava deprimida e pedindo que ela cuidasse de seus gatos.
O delegado disse que não havia registro de violência doméstica na casa dos dois brasileiros e afirmou que o namorado de Andrade não é considerado suspeito. Em entrevista ao Wall Street Journal, uma amiga da brasileira - Alessandra Sales - disse que o casal estava muito feliz e ansioso pela chegada do bebê.
Ela afirmou ainda que o namorado de Andrade está "muito abalado".
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