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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Giorgio Cantarini, o menininho de 'A vida é bela' cresceu

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Giorgio Cantarini emocionou o mundo no fim dos anos 90 como Giosué, o menininho judeu de "A Vida é Bela" ("La vita è bella", 1997) que acreditava, incentivado pelo pai, que as privações de um campo de concentração nazista eram apenas um jogo. O filme, dirigido e estrelado por Roberto Benigni, foi o primeiro trabalho do italianinho, na época com apenas cinco anos.

- Eu era pequeno, não me lembro muito. Era cansativo, mas também divertido. Roberto (Benigni) e Nicoletta (Braschi) foram muito gentis comigo - disse, 10 anos após o filme, em entrevista ao jornal "Corriere de la serra".

Tremendo sucesso, a trama foi indicada e ganhou diversos prêmios importantes. Entre eles, o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1999, acabando com as esperanças brasileiras em "Central do Brasil". Pé quente, o pequeno Giorgio participou de outro campeão do Oscar, o "Gladiador". Na produção de 2000, ele era filho de Maximus, personagem de Russell Crowe. Ainda criança fez um filme para a TV americana baseado na biografia do escritor Eric Newby e parou de atuar.

Em 2005, participou da Dança dos Famosos italiana, que vai ao ar pelo canal RAI. Numa edição só com jovens chamada "Ballando com le Stelline", ele competiu, mas não ganhou.

Cantarini só voltou a atuar adolescente, ao fazer dois filmes italianos: "Il giorno, la notte. Poi l'alba" (2007) e uma ponta em "Il mattino ha l'oro in bocca" (2008). Atualmente, com 18 anos, o ator mora em Florença, na Itália, com seu pai, mas visita a mãe quando pode em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Ao jornal "Corriere", o adolescente, que na época da entrevista tinha acabado de entrar no Liceu Clássico (correspondente ao ensino médio italiano), confessou que pensa em investir na carreira de ator.

- Às vezes penso (em ser ator) - disse ele. - Por enquanto quero me dedicar a isso (o Liceu), mas gosto de estar em um set. Outro filme com Roberto? Claro que faria. Agora mesmo.

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