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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tiririca é denunciado por falsidade ideológica

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O candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo sob acusação de falsidade ideológica, crime que prevê pena de um a cinco anos de prisão.

A Promotoria, que pediu ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal do candidato, encontrou indícios do crime em entrevista concedida por Tiririca à revista "Veja".

Na entrevista, o candidato afirma que não possui bem ou patrimônio em seu nome e que havia transferido tudo para terceiros.

Advogado nega

O advogado Ricardo Vita Porto, responsável pelo departamento jurídico da campanha de Tiririca, disse que o candidato ainda não foi notificado da ação.

Porto afirmou, contudo, que o candidato nao cometeu falsidade ideológica, pois não possui bens em seu nome nem em nome de terceiros.

- Quando formos citados, vamos apresentar defesa em que vamos comprovar que ele não tem qualquer bem, nem em nome de terceiros, e isso não é de hoje - afirmou.

Promotoria

A transferência, segundo o Ministério Público inferiu a partir da entrevista, se deu em razão de ações trabalhistas, de alimentos e de partilha de bens que Tiririca enfrenta na Justiça.

- A falsidade ideológica vem quando ele diz que não tem bens quando, na verdade, ele os transferiu - disse o promotor Maurício Lopes, que propôs a ação na última quinta-feira (16).

Segundo o promotor, Tiririca também pode ter incorrido em crime de fraude contra credores, possibilidade que será verificada no decorrer do processo, caso a Justiça aceite a denúncia.

O Ministério Público também solicitou na ação cópias de processos contra Tiririca que tramitam em segredo de Justiça no Ceará, para "completa elucidação dos fatos".

Segundo o promotor, ele responde a pelo menos quatro ações trabalhistas e uma civil movida por sua ex-mulher.

Se a ação por falsidade ideológica for instaurada e Tiririca comprovar não possuir bens em nome de terceiros, ele deverá ser inocentado, afirmou o promotor.

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