A polícia trabalha inicialmente com a hipótese de que o acidente que matou o empresário Antônio Bertolucci, 68, na manhã desta segunda-feira, foi uma fatalidade.
Bertolucci morreu após ser atropelado por um ônibus enquanto andava de bicicleta num acesso à avenida Paulo 6º, na região da avenida Sumaré, zona oeste de São Paulo.
- Vamos aguardar o resultado dos laudos do local do acidente. Em princípio foi uma fatalidade - disse a delegada plantonista do 14º DP (Pinheiros), Lilian Martins da Silva.
O motorista do ônibus deve responder por homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo.
Bertolucci era acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, fabricante de duchas e chuveiros. Em nota, a empresa lamentou o acidente e disse que o empresário deixa mulher e seis filhos.
O atropelamento ocorreu por volta das 9h20. O motorista do ônibus disse à polícia que trafegava pelo acesso à avenida Paulo 6º quando ouviu um barulho ao fazer a curva. Ele afirmou só ter visto o ciclista, pelo retrovisor, quando ele já estava caído no chão, entre o ônibus e a guia.
Segundo o boletim de ocorrência, Bertolucci foi atingido pelo pneu dianteiro do lado direito do ônibus. O veículo passou, ainda, sobre a perna do empresário.
Ele foi levado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 9h35.
Manifestação
Um grupo de 100 pessoas faz uma manifestação na noite desta segunda, no local onde o empresário foi atropelado. O acesso à avenida Paulo 6º chegou a ser totalmente bloqueado, quando alguns manifestantes pintaram bicicletas no asfalto, simulando uma sinalização de trânsito.
Os manifestantes acenderam velas e estenderam faixas com frases como "Chega de violência", "Faixa de ciclista já" e "Nossa vida vale quanto?".
Uma das faixas também faz homenagem a Bertolucci, com "Vá com Deus, tio Antonelo".
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