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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Médico participava de fraude à Previdência

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Dos 31 presos pela Polícia Federal na Operação Teníase, nesta terça-feira (9), no estado do Rio, um deles é um médico que fazia parte do esquema e encaminhava os pedidos fraudulentos para concessão de auxílio-doença. Um dos beneficiados era um homem que mora em Londres desde 2008. Com a ajuda de uma servidora, aliada ao médico, ele teria recebido o benefício durante dois anos. Um outro médico também é investigado.

- O esquema funcionava com a participação de escritórios, que aliciavam os interessados e intermediavam o encaminhamento dos pedidos de benefício, além de servidores da ativa, servidores aposentados e advogados - afirmou o procurador da República, Carlos Alberto Aguiar.

Entre os presos estão 15 servidores da ativa, dois aposentados e oito advogados. Pelos menos seis servidores já tinham sido investigados e respondiam a processos administrativos. Como não foram afastados das funções, voltaram a cometer os mesmos crimes.

R$ 7 milhões por mês

Segundo a polícia, a quadrilha fraudava cerca de R$ 7 milhões da Previdência Social por mês. Duas pessoas ainda estão sendo procuradas. Ao todo, segundo a PF, foram cumpridos 81 mandados de busca e apreensão. Na casa de um único servidor do INSS foram apreendidos R$ 40 mil.

De acordo com as denúncias, servidores da Previdência Social recebiam propina em troca da concessão de benefícios previdenciários. Em alguns casos, eram usadas empresas de fachada. As fraude também alcançavam os benefícios de prestação continuada da assistência social e pensão por morte.

De acordo com a PF, a quadrilha pegava os benefícios em agências da Previdência Social em Copacabana e Cosme Velho, na Zona Sul da capital; no Bairro de Fátima, em Niterói, e em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, além do município de Teresópolis, na Região Serrana.

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