A caminhada do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, nesta quarta-feira (20) no calçadão de Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, teve um princípio de confusão quando partidários do tucano se encontraram com simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT).
Serra, que estava acompanhado de Fernando Gabeira (PV), foi atingido por um objeto na cabeça e chegou a interromper o percurso para entrar em uma van, que percorreu cerca de 100 metros. Em seguida, o tucano desceu do veículo e voltou a caminhar pelo calçadão acompanhado de assessores e simpatizantes do PSDB.
Houve discussão entre os dois grupos, e o comércio local chegou a fechar as portas. O tucano criticou o protesto dos petistas. "O PT tem tropa de choque e isso é típico de movimentos fascistas", disse o presidenciável.
A assessoria do candidato informou que não identificou o objeto. Por precaução, Serra foi levado para uma clínica em Botafogo e teria sido liberado em seguida.
Um pastor que acompanhava Serra disse que viu o momento em que o candidato foi atingido.
- Eu estava abraçando o Serra, e ele levou um rolo de fita crepe na cabeça. Eu levei uma paulada, que era uma espécie de cabo de vassoura - afirmou Paulo César Gomes, da Assembleia de Deus do Poder e Gloria.
Dirigente do PT diz lamentar
O secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Cardozo, disse lamentar o incidente, mas afirmou que o partido não estimula a violência.
- Eu lamento o incidente. Isso não é bom. Em momento algum o nosso partido incentiva esse tipo de ação. Agora, essa campanha instiga o ódio e isso não parte de nós. Infelizmente, foram eles que começaram essa campanha de ódio. Mas somos contra qualquer ato de violêncio e não aceitamos ações como essa.
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