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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Crime de lesão corporal seguido de morte aumenta no RJ

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Um levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) revela que o crime de lesão corporal seguido de morte aumentou 45% e de lesão corporal dolosa 2,5% no estado do Rio de Janeiro, no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já os casos de homicídio doloso e latrocínio apresentaram redução assim como o roubo de carros e coletivos. Entretanto, menos drogas e armas foram apreendidas e apesar do aumento de prisões, menos mandados foram cumpridos. Os dados sobre as incidências ocorridas e registradas nas delegacias do estado foram divulgados pelo ISP nesta quarta-feira (20).

No que diz respeito a crimes considerados violentos, o relatório mostra uma redução de 34,2% no registro de latrocínio, 20,2% no de homicídio doloso e 13,6% no de tentativa de homicídio. Já o número de homicídios por arma de fogo caiu 21,1%, uma redução de 485 vítimas. Os números são comparados com o mesmo período de 2009.

O relatório revela que o homicídio culposo de trânsito acumulou uma redução de 5,5%.

De acordo com o Instituto, crimes contra o patrimônio apresentaram redução, com destaque para o roubo de veículos, que teve queda de 23,1%. O roubo em coletivo caiu 17,8%, e o de aparelho celular, 16,6%. Já o roubo praticado a transeuntes caiu 13,5% e a residências 9,2%. Roubos a estabelecimento comerciais decresceram 5,2% e o furto de veículos 4,5%.

Menos drogas e armas apreendidas

Os dados divulgados revelaram também que menos drogas e armamentos foram apreendidos durante o período levantado. Ao todo, os registros de apreensões de drogas diminuíram em torno de 25% e a apreensão de armas caiu 17%. Apesar da queda, segundo o ISP, o potencial destrutivo do armamento apreendido aumentou de 28,7% para 35,1%. Isso porque mais fuzis, metralhadoras e pistolas foram apreendidos.

Segundo o relatório, a cocaína foi a droga mais apreendida (41,4% do total). A maconha teve 39,8%. O ISP também destaca o crescimento da participação do crack nas apreensões, passando de 11,8% para 17,2%.

Houve redução no cumprimento de mandados de prisão em 6,4%. No entanto, o número de prisões aumentou em 10,7%, o que equivale a 948 casos a mais.

Menos policiais morrem em serviço

O levantamento também revelou que, durante o período pesquisado, ocorreram menos mortes de policiais civis e militares em horário de serviço. Enquanto no primeiro semestre de 2009 foram mortos 23 policiais, no mesmo período de 2010, houve oito mortes de policiais em serviço. Os números, no entanto, não levam em consideração agentes mortos fora de expediente.

Também houve redução de 2,6% no número total de pessoas desaparecidas em relação ao mesmo período do ano passado. Os autos de resistência também registraram queda de 10%.

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