O inquérito sobre a morte de Alexander McQueen chegou a conclusão que o estilista cometeu suicídio após consumir cocaína, tranquilizantes e pílulas para dormir.
Um dos mais premiados estilistas britânicos, McQueen foi encontrado morto em seu apartamento em Londres no dia 11 de fevereiro, às vésperas do enterro de sua mãe e dias antes da Semana de Moda de Paris. Ele se enfocou após deixar um bilhete de despedida. A autópsia revelou que ele morreu de asfixia e enforcamento.
Durante o inquérito, apurou-se que o estilista, que tinha um histórico de depressão e ansiedade, já havia tentado se suicidar anteriormente.
Stephen Pereira, psiquiatra de McQueen, afirmou que ele sofria intensa pressão no trabalho e normalmente se sentia deprimido após um desfile, mas que isso “era uma faca de dois gumes”.
- Esta era a única área da vida dele onde sentiu que tinha conseguido alguma coisa - declarou Pereira.
A pressão do trabalho somada à perda da mãe teriam sido os fatores principais que o levaram ao suicídio, acredita a representante do médico legista, Lynda Martindill. McQueen era muito próximo da mãe.
Filho de um motorista de táxi, McQueen cresceu em uma área pobre de Londres. Caçula de seis irmãos, o estilista abandonou a escola aos 16 anos para ser aprendiz em uma grife britânica. Começou a fazer sucesso em 1992, quando uma coleção sua foi comprada pela estilista Isabella Blow (que cometeu suicídio há três anos). Em 1996, McQueen foi eleito, pela primeira vez, como o estilista britânico do ano.
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