A Justiça decretou nesta terça-feira (8) a prisão preventiva de 12 policiais militares suspeitos de envolvimento com a morte do motoboy Eduardo Luiz Pinheiro dos Santos, ocorrida em 9 de abril na Zona Norte da capital paulista. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, os suspeitos já eram recolhidos pela Corregedoria da corporação na manhã desta quarta-feira (9) e, depois, seriam levados para o Presídio Militar Romão Gomes.
O corpo do motoboy foi encontrado por volta da 0h do dia 10 na esquina da Rua Voluntários da Pátria com a Avenida Brás Leme, na Zona Norte de São Paulo. Poucas horas antes, por volta das 20h50 do dia 9, a vítima estava entre quatro pessoas abordadas por policiais militares, chamados para apartar uma briga provocada por suposto roubo de bicicleta na esquina da Rua Maria Curupati com a Avenida Casa Verde, também na Zona Norte.
O promotor de Justiça Marcos Hideki Ihara ofereceu na semana passada denúncia contra os 12 policiais militares. Segundo o Ministério Público, os PMs conduziram o motoboy à força e sem motivo ao 9º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, onde ele foi espancado até a morte.
Os policiais tinham permanecido presos por 30 dias no presídio militar. Eles foram soltos no dia 28 de maio após o fim da prisão temporária. Nove policiais são acusados pela Promotoria de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, utilização de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa) e fraude processual. Outros três são acusados apenas pelo homicídio.
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