Se o acidente em Ímola não tivesse acontecido, hoje seria dia de festa na casa do ídolo das pistas, Ayrton Senna. O esportista, tricampeão brasileiro na Fórmula 1, completaria meio século de vida. E por isso algumas homenagens estão sendo feitas a esse grande piloto que nos deixou em 1994, aos 34 anos de idade.
No dia do acidente fatal, 01 de maio de 1994, Senna pilotava o carro da Willians e estava bem longe de pensar em frear na carreira. A irmã de Ayrton, Viviane, disse que seu irmão revelara que só se aposentaria quando atingisse seus objetivos: superar Fangio, piloto argentino pentacampeão mundial que era o maior vencedor na época, e pilotar uma Ferrari.
- Ele chegou a ter uma proposta da Ferrari, muito dinheiro. Mas ele não achou que o carro tinha condições de ganhar, e era só isso que ele queria: ganhar corridas - contou Viviane.
A namorada de Senna, Adriane Galisteu confirma os sonhos do ex-namorado e acrescenta que o piloto queria ainda ter filhos e ir à Disney. Sonhos que nunca se tornaram realidade devido ao trágico acidente na curva Tamburello.
- Ele seria hoje muito mais bonito. Com 33, estava melhor do que com vinte. Ele tinha uma vida saudável, de atleta, dentro e fora das pistas. Ele era um cara simples, que valorizava as coisas simples da vida. - afirma Adriane.
- Ele seria hoje muito mais bonito. Com 33, estava melhor do que com vinte. Ele tinha uma vida saudável, de atleta, dentro e fora das pistas. Ele era um cara simples, que valorizava as coisas simples da vida. - afirma Adriane.
Ayrton certamente alcançaria seus objetivos dentro do esporte. Segundo Lito Cavalcanti, jornalista e comentarista de F-1, o piloto poderia ter chegado a ganhar mais dois ou três títtulos, sendo uma dificuldade a mais no reinado de Michael Schumacher, hoje heptacampeão mundial. Mesmo superado pelo piloto alemão em títulos ganhos, Senna é considerado ainda hoje como o maior piloto da história.
- Eu acho que ele foi o maior de todos. Eu o vejo como o Michael Jordan ou o Pelé, ou seja, o maior da história em seu esporte. - finaliza Cavalcanti. Mas a vida não deixou que pudessemos continuar a ver Ayrton Senna alegrando nossas manhãs de domingo. O piloto morreu fazendo o que mais gostava que era correr nas pistas. E tornou-se inesquecível para quem teve a oportunidade de vê-lo ganhar tantas corridas. Era emocionante ouvir Galvão Bueno gritar que Ayrton tinha vencido um Grande Prêmio. Como o narrador dizia: "É o Ayrton Senna do Brasil'. Saudade daqueles domingos.
Assistam mais um desempenho fenomenal do piloto em Donington, no ano de 1993.
1 comentários:
Muito interessante a matéria...saudades de Ayrton...deixou sua marca.
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